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A campanha eleitoral de Lula na TV mostrou em vídeo a ligação entre Jair Bolsonaro e Roberto Jefferson, que jogou duas granadas e deu mais de vinte tiros contra agentes da Polícia Federal. O vídeo denuncia que “a violência bolsonarista chegou a níveis alarmantes”.
A peça começa com uma fala de Bolsonaro dizendo que sua “especialidade é matar”, seguida de vídeos de bolsonaristas apontando armas e atirando contra outras pessoas.
“A violência bolsonarista chegou a níveis alarmantes. Eles invadem igrejas, agridem padres, criam caos em lugares sagrados. Matam por causa da política, matam por nada”, aponta.
Um caso que é exibido pela propaganda é do assassinato de Marcelo Arruda, que comemorava seu aniversário de 50 anos com o tema “Lula”. Um bolsonarista passou de carro, invadiu a festa e assassinou Arruda.
Também são mostradas cenas de bolsonaristas em Aparecida, quando agrediram repórteres da TV Aparecida, ligada à Igreja Católica.
“Roberto Jefferson, um dos principais aliados de Bolsonaro e condenado por corrupção, atirou na Polícia Federal”, acrescenta.
O presidente do PTB e aliado de primeira ordem de Jair Bolsonaro, Roberto Jefferson, já estava em prisão domiciliar por ter ameaçado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a democracia.
Na sexta-feira (21), ele publicou mais um vídeo em que chama a ministra Cármen Lúcia de “prostituta arrombada”, apesar de estar impedido, por decisão judicial, de frequentar as redes sociais. Dois dias depois, quando dois agentes da PF foram até sua casa, o bolsonarista os atacou com granadas e 20 tiros de fuzil. Os tiros feriram dois policiais federais, entre eles uma agente de nome Karina.
Segundo a propaganda de Lula, “precisamos acabar com o ódio e a violência. O Brasil precisa de paz. Bolsonaro nunca mais!”.
Jair Bolsonaro tentou se desvincular de Roberto Jefferson e sua ação criminosa, mas a ligação deles era conhecida demais para conter os danos. Ele chegou a dizer que “não tem uma foto dele [Jeffeson] comigo”, o que foi rapidamente desmentido nas redes sociais. Bolsonaro chegou a enviar ao Rio de Janeiro o seu ministro da Justiça, Anderson Torres, para tentar proteger seu aliado. Mas o desgaste com essa decisão foi grande e Anderson Torres ficou em Juiz de Fora (MG), 50 quilômetros de distância da casa de Jefferson.
Roberto Jefferson chegou a convidar Jair Bolsonaro a entrar no PTB para se candidatar à reeleição, mas o presidente preferiu o PL de Valdemar da Costa Neto, também condenado por corrupção.