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Em nota, a Fiesp afirma que Josué Gomes da Silva segue como presidente da entidade
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) afirmou em nota, na quinta-feira (19), que Josué Gomes segue como presidente da entidade. Segundo a nota de esclarecimento, “A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) informa que Josué Gomes da Silva é o presidente da entidade e está no exercício pleno de suas funções, conforme determinam os estatutos vigentes“.
O texto foi divulgado um dia após a realização de uma assembleia, considerada sem validade legal, que destituiu o empresário por 47 votos, 2 votos contrários e uma abstenção. São 112 sindicatos com direito a voto na Fiesp.
De acordo com o advogado de defesa de Josué Gomes, Miguel Reale Júnior, “não há dúvida quanto a absoluta ilegalidade” da assembleia. Segundo Reale, Josué foi destituído da presidência porque lançou um manifesto em defesa da democracia. O advogado considerou a decisão “um golpe”.
O manifesto da Fiesp se somou à “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de direito”, ambas lidas no ato no dia 11 de agosto do ano passado, na Faculdade de Direitos da USP, que reuniu centenas de lideranças políiticas, juristas, acadêmicos, estudantes, artistas e personalidades brasileiras de diversos setores.
Os manifestos denunciavam as agressões e ataques de Jair Bolsonaro à democracia, ao processo eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal.
Na quarta-feira, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Neca Setubal, herdeira do banco Itaú, membro do Comitê de Defesa da Democracia, declararam apoio a Josué.