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A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), lançará seu nome para compor a chapa majoritária da Frente Popular, que tem Danilo Cabral (PSB) como pré-candidato a governador para as eleições deste ano no Estado, como candidata ao Senado.
O lançamento da presidente nacional do PCdoB acontecerá na próxima segunda-feira (18), no espaço de eventos Di Branco Recepções, Bairro do Recife Antigo, a partir das 17h30.
O anúncio da candidatura ocorreu por meio de uma postagem em rede social. A mobilização envolve reitores, intelectuais, profissionais liberais. Um manifesto de apoio deverá ser lançado neste dia com a assinatura de várias personalidades.
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“É tempo de Ousadia, Alegria e Esperança! Chegou a hora da gente juntar forças e ideias. Da gente seguir junto para reconstruir esse Brasil, fazer um tempo bom de novo para a nossa gente!”, disse.
“Estou colocando meu nome à disposição da Frente Popular — que terá meu amigo Danilo Cabral como candidato a Governador —, para disputar uma vaga no Senado. E tô animada com a possibilidade e o desafio!”, continuou Luciana.
“Ainda mais sabendo que caminho com um monte de gente boa, forte e disposta como essa turma que lançou o manifesto apoiando minha pré-candidatura”.
“Vamos juntas e juntos. Com Lula e com todo mundo que quer escrever novas e belas páginas da nossa história”, escreveu Luciana, no seu Instagram.
A assessoria de imprensa frisou que Luciana Santos está se colocando à disposição para ser a candidata da composição em Pernambuco e acredita que sua liderança na luta contra Bolsonaro, assim com sua experiência enquanto secretária, prefeita, deputada estadual, federal e vice-governadora a gabarita para ser a primeira mulher eleita senadora por Pernambuco.
ENTREVISTA
Em entrevista à Rede Pernambuco de Rádios, Luciana Santos defendeu que a chapa da Frente Popular no Estado deve refletir o momento de mudanças que o país está exigindo, com o fim do retrocesso que Bolsonaro representa.
“A chapa deve ter uma identidade com esse sentimento de mudança, para derrotar Bolsonaro”, enfatizou a presidente do PCdoB e vice-governadora.
“Nós precisamos dialogar com o contexto que estamos vivendo. Com o sentimento, com o ambiente que existe no Estado de Pernambuco, que é levar Lula à Presidência da República e isso é revelado em tudo o que é pesquisa. E também por conta de um grande legado que Lula construiu aqui no Estado”, explicou.
Nesse contexto, ela anunciou que está colocando sua “candidatura para análise da Frente Popular”, para a aliança ficar em sintonia com este momento importante do país.
Ela resgatou o impacto em Pernambuco da ação da Frente Popular e do governo de Lula no desenvolvimento do Estado.
“Há um Pernambuco antes do ciclo político de Lula e um Pernambuco depois, na aliança lá atrás estabelecida com [o ex-governador Eduardo Campos] que mudou completamente a matriz econômica deste Estado”.
“E todos sentem saudades no Brasil e o Nordeste, em particular, pelos feitos desse tempo com Lula na Presidência da República”, destacou.
“O nosso governador Paulo Câmara garantiu que aquelas conquistas pudessem ficar de pé apesar da adversidade. E eu sou testemunha desse esforço porque estou como vice-governadora ao lado de Paulo, enfrentando esse conjunto de desafios, com plano de retomada, etc, etc”, disse.
Luciana reafirmou que diante deste quadro a sua candidatura reflete esse sentimento de transformação da população pernambucana.
“Então esse é o sentido da candidatura, é a composição de uma chapa que possa dialogar com esse ambiente e com esse histórico dessa relação com o partido dos trabalhadores, com Lula. Aliás, o PCdoB tem essa intercessão. É o partido que ao longo desse período todo foi da Frente Popular e foi exatamente aliado do PT e do PSB. Isso é a história que nós construímos ao longo desse tempo todo”. “Achamos que é legítimo, natural que possamos debater junto à Frente Popular” a candidatura ao Senado.
“Estamos conversando com todo mundo, defendendo as nossas convicções. A nossa convicção é de que esta chapa deve ter a cara do presidente Lula. Precisa ter essa identidade e nós vamos lutar por isso”, observou a vice-governadora.
Ela classificou o lançamento da segunda-feira próxima (18) como “uma mobilização dos movimentos sociais”.
Questionada se caso não for contemplada com a vaga ao Senado, ela vislumbraria outra aliança fora da Frente Popular, Luciana rechaçou a hipótese com veemência.
“De forma nenhuma. Esse tipo de possibilidade não existe. Temos coerência. Nunca fizemos esse tipo de jogo, de ameaça. De dizer que se não for assim vou pro outro lado. Nunca fizemos assim e nem faremos. Temos lado, somos coerentes”, respondeu.