O ex-presidente Lula se solidarizou com o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), e seu irmão, senador Cid Gomes (PDT-CE), por conta da operação de busca e apreensão que a PF fez, sob ordem de Bolsonaro, em seus endereços.
“Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados”, publicou Lula em suas redes sociais.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que foi vice-presidente da CPI da Pandemia, também se solidarizou com Ciro. “O que aconteceu hoje é inadmissível em um Estado Democrático de Direito. Todo cidadão merece ter seus direitos e garantias asseguradas e respeitadas!”, disse.
O apresentador José Luiz Datena afirmou que confia “plenamente” em Ciro Gomes.
“Da minha parte, o respeito de um amigo de sempre, das horas boas e ruins, mas, principalmente, o respeito à sua histórica condição de não se dobrar à corrupção em 40 anos de vida pública. Eu confio plenamente em você”.
Para o deputado federal Fábio Trad (PSD-MS), “essa investida policial contra Ciro Gomes merece atenção de todos quantos defendem que política partidária e eleitoral não se faz com as forças da política de Estado”.
“Embora desconheça os detalhes da investigação, a conotação política desta ação não pode ser desconsiderada”, pontuou.
As operações aconteceram nesta quarta-feira (15) e são referentes à reforma da Arena Castelão para a Copa do Mundo de 2014. Ciro Gomes rebateu dizendo que “não tenho nenhuma ligação com os supostos fatos apurados. Não exerci nenhum cargo público relacionado com eles. Nunca mantive nenhum tipo de contato com os delatores. O que, aliás, o próprio delator reconhece quando diz que nunca me encontrou”.
O ex-governador do Ceará disse também que não tem dúvidas de que a PF fez a operação sob ordem de Jair Bolsonaro, que “transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”.