O ex-presidente Lula tomou, no sábado (13), a primeira dose da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan junto com o laboratório chinês Sinovac, e disse que “tudo o que o povo quer é tomar uma vacina para se ver livre desse monstro chamado coronavírus”.
Lula disse que a CoronaVac “era exatamente a vacina que eu queria tomar. Daqui 14 ou até 28 dias vou tomar a segunda dose”. “A gente não quer saber de que país, a gente quer saber de vacina eficaz”.
Ele estava acompanhado do ex-ministro da Saúde e hoje deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) e exibiu seu cartão de vacinação após receber o imunizante.
O ex-presidente lamentou que não houvesse vacina para todo mundo e disse que Jair Bolsonaro “tem que parar de ser ignorante”. “Ele tem que aprender a respeitar o sentimento do povo e garantir a vacina para todo mundo”.
Para Lula, precisamos “combater os negacionistas e combater aquelas pessoas que não acreditam na vacina. Que ficam falando bobagem para a sociedade”.
“Só tem um jeito de a gente se livrar do coronavírus. É a gente tomar vacina”, pontuou.
Enquanto a CoronaVac ainda estava sendo desenvolvida, Jair Bolsonaro ironizou o fato de ser desenvolvida pela China e chegou a proibir o Ministério da Saúde de firmar um acordo de compra. Ele chamava a CoronaVac pejorativamente de “vachina”.
Em discurso feito depois de ter recuperado seus direitos políticos, por conta da anulação das condenações feitas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, Lula já tinha falado que faria propaganda da vacina.
“Na semana que vem, eu vou tomar a minha vacina, não me importa de que país, não me importa se é uma ou duas, eu vou tomar minha vacina, e quero fazer propaganda para o povo brasileiro”, disse.
“Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da República e do ministro da Saúde, tome vacina. Tome vacina, porque a vacina é uma das coisas que pode livrar você do covid”, continuou.