O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse que Marcelo Crivella (Republicanos), que perdeu no segundo turno das eleições no Rio de Janeiro para Eduardo Paes (DEM), é pastor mas “pareceu mais no final um diabo, com tanta agressividade, com tantas mentiras, fake news”.
Maia disse que torcia para que Crivella perdesse e voltasse “para dentro da igreja, volte a orar e fale com Deus, e volte a ser o pastor que sempre foi”.
No segundo turno, Eduardo Paes conseguiu reunir o apoio de um amplo conjunto de partidos insatisfeitos com a gestão de Crivella e com a possibilidade de um bolsonarista continuar na Prefeitura.
Paes obteve 64,07% dos votos, equivalentes a 1,6 milhão de votos, enquanto Crivella teve 35,93%, cerca de 900 mil.
Jair Bolsonaro, que viu a grande maioria de seus candidatos naufragarem nas eleições, insinuou, sem provas, que houve fraude e disse que vai tentar impor o voto impresso.
Rodrigo Maia disse que nem mesmo o atraso na apuração no primeiro turno pode servir de pretexto para querer impor o voto impresso. “Não pode misturar o voto impresso com o ocorrido no primeiro turno, essa mistura acaba gerando uma insegurança num sistema que é muito seguro”.
“Tratar desse assunto agora é colocar em xeque um sistema que vem dando certo, que é muito seguro, não deveria estar na pauta agora”, argumentou.