Com a nova entrega, 3,12 milhões de doses da vacina Butantan/Sinovac estão disponíveis
O governo de São Paulo recebeu nesta sexta-feira (18), mais dois milhões de doses da vacina CoronaVac contra covid-19. O imunizante é produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
“Com o novo lote de dois milhões de vacinas que chegou nesta manhã, já temos 3 milhões, 120 mil doses da vacina do Butantan em solo brasileiro. O Governo de SP trabalha com planejamento e senso de urgência para salvar vidas. Viva a vacina!”, afirmou o governador João Doria (PSDB).
Esse foi o terceiro e maior lote de vacinas que chega à América Latina, até o momento. O lote veio de Pequim, na China.
No começo do mês, o governo paulista recebeu 600 litros de matéria-prima para produzir 1 milhão de doses da vacina.
Com o recebimento dos lotes, o Butantan já detém 3,12 milhões de doses disponíveis para uso imediato tão logo haja autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Temos 3,120 milhões de doses nos nossos estoques e até 15 janeiro teremos nove milhões já prontas para uso. É a primeira vacina em solo nacional, a primeira que está sendo produzida no Brasil e na América Latina. Semana que vem teremos mais vacinas chegando. Essa é a nossa função, trazer a vacina para que ela possa ser usada o mais rápido possível “, disse o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.
O governo paulista espera ter até 15 de janeiro 9 milhões de doses da CoronaVac prontas para uso da primeira vacina que está sendo produzida no Brasil e na América latina.
A divulgação atende à recomendação do comitê internacional independente que acompanha a pesquisa. A fase três do estudo clínico no país se encerra ainda esta semana, já que o patamar ideal de 154 voluntários com diagnóstico positivo de novo coronavírus foi superado.
O governo diz que entregará o resultado dos testes para a agência no dia 23. Ontem, 17, o governador João Doria (PSDB) disse que mudou a estratégia para conseguir a aprovação da CoronaVac e que além do registro final também vai solicitar à Anvisa o registro para uso emergencial.