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Decisão de retirar as grades foi anunciada pelo presidente do Congresso e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), durante o ato “Democracia Inabalada”, realizado na última segunda-feira (8)
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), determinou, nesta terça-feira (9), que as grades que cercavam o Congresso Nacional desde a invasão da sede dos Três Poderes fossem retiradas na tarde desta terça-feira (9).
Trata-se de ato simbólico, que traduz, que as normalidades democráticas de funcionamento das instituições republicanas do País, agora estão em ritmo normal.
Assim, as barreiras que fizeram parte das medidas de proteção tomadas em momentos específicos a partir do início do ano passado para aumentar a segurança e o rigor no acesso das pessoas ao prédio do Congresso foram retiradas.
A decisão de retirar as grades foi anunciada pelo presidente do Congresso e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, durante o ato “Democracia Inabalada”, realizado na última segunda-feira (8), no Congresso, que lembrou os ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023, às sedes do Três Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário — na praça dos Três Poderes, em, Brasília.
‘CASA DE REPRESENTANTES ELEITOS’
“Há 1 ano nós temos essas grades que cercam o Congresso Nacional, impostas pelas circunstâncias do que vivemos no triste 8 de janeiro. 1 ano após essa tragédia democrática, é chegada a hora de retirar essas grades e abrir o Congresso para o povo brasileiro”, lembrou Pacheco.
“Para que todos tenham a compreensão de que esta é a Casa deles, é a Casa de representantes eleitos, onde as decisões para o rumo do Brasil devem ser tomadas”, completou.
ANTES DOS ATAQUES
O País vivia clima de tensão permanente, antes, durante e depois das eleições presidenciais. As estruturas foram instaladas em frente ao prédio do Legislativo dias antes aos ataques e permaneceram no local por 1 ano.
Ao se referir às grades, Pacheco disse que o Congresso “será aberto ao povo brasileiro”. As grades em volta do Congresso impedem a circulação de pessoas por ali.
A cerimônia que relembrou os ataques aos Poderes, perpetrados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), contou com as presenças do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, de ministros do governo e do STF, e de governadores e parlamentares.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) foi uma das ausências notadas no evento.