O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), oficializou sua filiação ao Partido Social Democrático (PSD) em cerimônia realizada nesta quarta-feira (27) no Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Em seu discurso, Pacheco afirmou que é preciso diálogo para enfrentar os atuais problemas do Brasil e retomar o equilíbrio.
“Já passou da hora de voltar ao diálogo, de retomar o equilíbrio, o desenvolvimento e a paz. Somente através da união de esforços dos agentes públicos é que poderemos fazer respeitar a Constituição, garantindo dignidade, trabalho, moradia, segurança, saúde e educação para a nossa população”, disse.
Pacheco também disse que “não podemos tolerar um país”, com abundância agrícola e pecuária, “ter cidadãos passando fome e buscando comida no lixo”.
“Hoje, estamos todos cansados e descrentes. Estamos cansados de viver em meio a tanta incerteza, a tanta incompreensão e intolerância. Uma sociedade dividida, em que cada um não admite o contrário e não aceita a existência do outro, nunca irá chegar a lugar algum”, declarou Pacheco.
O senador também evocou as memórias de dois ícones da política mineira que se tornaram conhecidos pela capacidade de conciliação e de articulação: os ex-presidentes Juscelino Kubitscheck e Tancredo Neves.
Juscelino foi o último presidente mineiro a ocupar o Palácio do Planalto. Por essa razão, a escolha do Memorial JK para receber a cerimônia de filiação não foi casual.
Tancredo foi o primeiro presidente civil eleito no fim do regime militar, em 1985, mas adoeceu antes de tomar posse e morreu meses depois sem assumir o cargo.
Rodrigo Pacheco se elegeu senador em 2018, pelo DEM de Minas Gerais. Com a troca, o PSD passará a ocupar as três vagas do Estado, que já conta com Carlos Viana e Antonio Anastasia. Com a filiação do presidente da Casa, a bancada da sigla passa a ter 12 integrantes e se torna a segunda maior bancada no Senado.
Durante a cerimônia de adesão, Pacheco foi lançado pelo presidente do partido, Gilberto Kassab, como candidato ao Planalto em 2022.