O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, José Pereira dos Santos, avaliou como um avanço a greve geral dos trabalhadores contra a reforma da Previdência, no dia 14 de junho.
“Nosso Sindicato, mais uma vez, foi linha de frente. Parabenizo a todos os que foram à luta e mando um abraço especial aos companheiros condutores, que, mesmo ante a ameaça de liminar judicial, pararam o transporte”, disse Pereira dos Santos.
A greve geral mobilizou centenas de milhares de trabalhadores em todo o Brasil em defesa da Previdência Pública. Na cidade de Guarulhos, os metalúrgicos começaram o dia com mobilizações na porta das fábricas parando as atividades com atos e assembleias nas empresas TecFil, U-Shin, Reydel, NTN, Cummins e Júlio Simões.
Segundo o Sindicato, os atos nas fábricas mobilizaram em torno de 2,5 mil trabalhadores contra a reforma da Previdência de Guedes e Bolsonaro.
Na cidade, a adesão do transporte foi em massa, paralisando os ônibus municipais, intermunicipais e fretados.
Para Orlando Maurício Junior, (Brinquinho), presidente do Sindicato dos Motoristas de Guarulhos (Sincoverg), o momento pede uma unidade cada vez maior dos trabalhadores para combater a agenda de retrocessos.
“Os trabalhadores estão sofrendo ataques diretos, ainda mais agora que tentam acabar de vez com a CLT [Consolidação das Leis Trabalhistas]. O movimento sindical tem que ser um só!”, afirma Brinquinho.
O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Josinaldo José de Barros (Cabeça), diz que “a cada dia, mais trabalhadores se convencem das maldades que a reforma da Previdência faz à classe trabalhadora e à economia nacional. Os protestos vão crescer, porque a ficha caiu também para setores da classe média, que se iludiam e achavam que estariam livres dessas maldades”.
“Realizamos assembleias pela manhã, e em todas tivemos o apoio dos trabalhadores”, completou Cabeça.