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Corporação cumpriu, na última quinta-feira (6), 208 mandados em 18 Estados e no DF, prendeu 49 pessoas e continua em busca de outros 159 condenados ou investigados. Parte dos golpistas fugiu para o país vizinho
A Polícia Federal vai enviar ao governo da Argentina lista com solicitações de extradição de indivíduos ligados aos eventos de 8 de janeiro. Inicialmente, a corporação identificou 65 investigados que teriam ingressado ilegalmente no país vizinho.
A ação visa a cooperação entre as autoridades brasileiras e argentinas para a extradição dos envolvidos. A medida foi tomada como parte das investigações em andamento sobre o caso. A lista será encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal) para iniciar os processos de extradição.
É necessário começar no Supremo e depois passar pelos Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores.
Os alvos dos pedidos de extradição são investigados na Operação Lesa Pátria, e são acusados de crimes como:
• abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• golpe de Estado;
• dano qualificado;
• associação criminosa;
• incitação ao crime; e
• destruição e deterioração de bens especialmente protegidos.
Estes são os crimes imputados para os bolsonaristas que atacaram e depredaram as sedes dos Três Poderes da República — Palácio do Planalto, que é a sede do governo federal; Congresso Nacional, Câmara dos Deputados e Senado Federal, sedes do Poder Legislativo; e STF, sede do Poder Judiciário —, em Brasília, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro
OPERAÇÃO LESA PÁTRIA
Até agora, a Operação Lesa Pátria teve 27 fases, e investiga pessoas acusadas de vandalismo, incitação, financiamento ou de serem mandantes dos ataques contra os prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF.
Na última quinta-feira (6), a PF cumpriu 208 mandados de prisão. As operações ocorreram em 18 Estados e no Distrito Federal, que resultaram na prisão de 49 pessoas.
A PF continua em busca de outros 159 condenados ou investigados considerados foragidos. A Lesa Pátria tem 4 frentes de investigação:
• a primeira mira os possíveis autores intelectuais, incluindo autoridades;
• a segunda busca mapear financiadores e responsáveis pela logística dos acampamentos e transporte de manifestantes para Brasília;
• a terceira foca nos vândalos, individualizando a conduta de cada envolvido; e
• a quarta investiga autoridades omissas que facilitaram a atuação dos invasores no fatídico 8 de janeiro.