O cinegrafista Leandro Matozo, da GloboNews, foi agredido com uma cabeçada por um militante bolsonarista nesta terça-feira (12), no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. O agressor ainda disse ao profissional e a um repórter que, se pudesse mataria os dois. A polícia abriu inquérito para investigar o caso.
Leandro Matozo ficou com o nariz machucado e sangrando, mas está bem.
“Já faz um bom tempo que nós do jornalismo estamos convivendo com ofensas, ameaças e agressões. Hoje a vítima fui eu”, escreveu o cinegrafista em seu perfil no Twitter ao denunciar o caso.
O cinegrafista estava acompanhado do repórter da GloboNews Victor Ferreira. Após ouvir a ameaça, Ferreira pediu socorro a policiais que patrulhavam a região. Matozo conta que foi nesse momento que o agressor deu uma cabeçada em seu rosto. “Meu nariz sangrou muito na hora”, narrou pelo Twitter.
Victor também comentou o caso nas redes sociais. Ele disse que registrou um boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM), mas que os agentes se recusaram a conduzir o agressor à delegacia para não “prender a viatura”. “O agressor foi liberado antes de nós e ainda pegou carona no carro da PM para voltar ao santuário”, escreveu.
De acordo com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), o autor do ataque é Gustavo Milsoni e trabalha como professor na Escola Estadual Cid Boucault, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.
A entidade se posicionou sobre a questão por meio de nota, na qual exige da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e do governo do estado que a agressão “não seja relativizada ou negligenciada”.
“É urgente que se interrompa essa escala de violência contra os trabalhadores da comunicação antes que algo mais grave aconteça. O ato covarde se insere num contexto de intimidação cada vez mais recorrente de profissionais de imprensa que estão nas ruas para cumprir a função social de levar informação às pessoas”, reiterou o Sindicato.
Este Gustavo Milsoni não é professor é apenas um jagunço bolsonarista da pior qualidade a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo não merece capanga em sala de aula têm que ser punido pra já.