Os policiais federais vão promover uma série de mobilizações contra a “morosidade” do governo na definição da proposta de reestruturação salarial da categoria. A primeira delas acontece no próximo dia 26, com protestos em frente às unidades da PF em todo o país e prosseguirão até o dia 16 de novembro, quando farão uma grande mobilização em frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em Brasília (DF), e nas unidades da PF, além de paralisação das atividades.
Em nota, as entidades representativas dos servidores da polícia federal, entre policiais e servidores administrativos da ativa, aposentados e pensionistas, argumentam que as negociações de reestruturação já estão em andamento há meses no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), conforme ofício encaminhado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em junho, e que “mesmo com toda essa tramitação, o governo federal reincide em postergar uma resposta efetiva à questão”. “Ante o impasse estabelecido, as entidades foram impelidas a agir”, diz a nota conjunta.
O documento ressalta que os policiais federais, nos últimos anos, foram afetados de maneira desproporcional “por reformas, descaso e desvalorização”. De acordo com as entidades, “o governo Federal tem dito que a segurança pública é prioridade, entretanto na prática temos carência de equipamentos de proteção, de efetivo para integrar as FICCO, forças integradas fundamentais no combate à violência. Além disso, servidores que colocam a sua integridade física em risco diariamente precisam estar motivados e valorizados”.
“É indispensável que a dedicação e comprometimento profissional desses servidores sejam reconhecidos com uma reestruturação salarial condizente aos seus esforços e atribuições. As entidades de classe da Polícia Federal se manterão unidas e prontas a defender a valorização dos servidores da Polícia Federal”, finaliza a nota.
A nota é assinada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), Associação Nacional dos Delegados da Polícia federal (ADPF), Associação Nacional de Peritos Criminais Federais (APCF), Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (FENADEPOL) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SINPECPF).
