CTB: manutenção dos juros “atende banqueiros e não combate o desemprego”

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, criticou na quarta-feira (12), a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que manteve a taxa básica de juros (Selic) em 6,5%. “A decisão do Copom atende banqueiros e não sinaliza para o combate ao desemprego”, afirmou Araújo.

“A CTB reitera que para retomar o crescimento, com geração de emprego e distribuição de renda de forma efetiva, reduzir os juros reais, ampliar os investimentos públicos e privados e fortalecer o papel indutor de fomento do Estado é fundamental”.

Adilson Araújo destacou ainda que mesmo com as sucessivas reduções, o Brasil ainda possui a maior taxa de juros reais do mundo. “O Brasil possui um dos juros mais altos do mundo, patamar que inibe não só a retomada do crescimento, dissolve nosso setor produtivo e dificulta a retomada do emprego”, comentou o Araújo”.

O dirigente lembrou que, “hoje, o Brasil padece com uma realidade de cerca de 13 milhões de desempregados”. E que “os poucos postos de trabalho gerados em 2018 tiveram como marca a precarização e os salários desvalorizados, sem falar no avanço brutal da informalidade”.

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