Presidente da Nova Central Sindical declarou que “estamos assistindo à destruição de tudo que foi construído nos últimos 50 anos”
Em entrevista exclusiva à Hora do Povo, Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, NCST, que sucede a José Calixto Ramos, falecido no início do ano, declarou que a privatização da Eletrobrás “é um dos maiores pecados cometidos por esse governo. As consequências são gravíssimas. O que estamos assistindo é a destruição de tudo que foi construído nos últimos 50 anos”.
Para Oswaldo, energia não se privatiza. “É largar o nosso futuro em mãos de empresários que nem sempre estão preocupados com o progresso do país”. Não vão trocar o seu lucro por uma atividade fim, favorável ao social”. Ninguém (desse time) vai apostar no crescimento do país “e sim no seu próprio crescimento”. Energia tem que ser algo voltado para a população viver melhor. Que sirva à industrialização, à geração de emprego”, considera o sindicalista.
Segundo Oswaldo, a indústria energética, quando você a terceiriza, está passando um poder infinito para quem está recebendo. “O governo está entregando essa tecnologia de forma gratuita Não é coisa que se refaz da noite para o dia”.
CONGRESSO AGACHADO
“A realidade que nós temos hoje é um Congresso Nacional que endossa tudo que o presidente da República faz. É preciso protestar. E o protesto virá com toda força em outubro”, afirma o presidente da Nova Central.