Mais uma encenação de Bolsonaro foi desmascarada com extrema rapidez. A “professorinha” que pediu o golpe na frente do Palácio, na quinta-feira (02), para poder trabalhar, era, na verdade, uma empresária bem sucedida.
Seu nome é Fátima Montenegro. Ela é dona da empresa “ABZ caligrafia”. É uma militante bolsonarista “de raiz”, como se pode constatar no vídeo abaixo. Ela se fez passar por uma pobre professora que não conseguia trabalhar e colocou a culpa nos governadores e na mídia.
A empresária representou bem o seu papel e pediu que Bolsonaro desse o golpe para que ela pudesse voltar ao trabalho.
Acusou os governadores e a mídia de estarem atrapalhando a atuação do presidente. Tudo dentro do script golpista. Bolsonaro então responde que ela falava por milhões de brasileiros.
A descoberta da farsa foi feita pelo internauta Luiz Carlos Limeira Neto. A mulher, na realidade, é aposentada, dona de uma grande empresa em Brasília, a ABZ caligrafia.
Em uma rápida busca pelas redes sociais de Fátima Montenegro, a mulher aparece num vídeo participando de uma manifestação contra o STF se dizendo “bolsonariana”.
No vídeo ela chama ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “bandidos de Toga”. Na sexta-feira (03) ela já apagou várias postagens de suas redes.
Na véspera já tinha havido outra encenação para estimula o golpe. Um homem apareceu no Ceasa de Belho Horizonte filmando uma área vazia e dizendo que estava havendo desabastecimento no Brasil e que a culpa era dos governadores.
Dizia também que Bolsonaro estava querendo resolver esse problema causado pela quarentena. Foi desmascarado. A Ceasa de BH estava lotada de produtos, mas ele escolheu um cantinho vazio para filmar. O provocador já foi identificado pela polícia e terá que responder por seu crime.