O governador de São Paulo João Doria, pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, fez duras críticas ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Fui amigo do Guedes, hoje quero distância. Ele virou um fanático por esse homem que está no Palácio do Planalto, uma pessoa doentia, que faz uma política antivacina”, disse durante “live” promovida pelo grupo Parlatório, em que também participaram os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer.
Doria citou a atual situação da inflação, acima de 10%, com o “retrato de um desgoverno”.
O governador de São Paulo frisou que com a atual gestão federal o país está com “falta de governabilidade”, não “tem credibilidade no plano internacional e gera insegurança ampla no mercado”. “A falta de políticas claras influencia obviamente na inflação e quem sofre mais é a classe mais vulnerável. A economia está tão desorganizada que nem um gênio resolveria sozinho, é preciso equipe”, declarou Doria.
O governador paulista diagnosticou a caótica situação econômica, política e social do país como uma “tempestade perfeita”. “Um desastre completo no plano social, moral, institucional, democrático, internacional. O Brasil vive uma tempestade perfeita do fracasso, e a solução é a democracia, pelo voto”, afirmou.
Doria declarou que, se eleito, dará prioridade ao combate à pobreza e propôs fazer um pacto pelo Brasil.
“O projeto para o Brasil tem como prioridade absoluta o combate à pobreza”, disse.
“Temos que vencer as eleições, que serão duras, até sujas, dadas as circunstâncias de alguns candidatos. Precisamos de discernimento de convidar a todos, sociedade civil, política, incluindo jornalistas, para construirmos um pacto pelo Brasil”, acrescentou.