O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos afirmou que a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que pretende desvincular o reajuste do salário mínimo e de aposentadorias da inflação “é inaceitável”.
A proposta defendida pelo governo levaria em conta a expectativa de inflação, e o salário mínimo seria corrigido pela “meta”, ou seja, abaixo do índice total. De acordo com o sindicato, a medida faria com que 70% dos aposentados e pensionistas tivessem seus rendimentos ainda mais achatados e corroídos pela inflação.
“Isso é inaceitável! Segundo estudo desenvolvido pelo Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, sob coordenação do economista Miguel Huertas Neto, o impacto negativo de uma medida insensata como esta impactaria negativamente 56 milhões de brasileiros e suas famílias, que têm seus rendimentos atrelados ao salário mínimo, sendo eles: 24,1 milhões de aposentados e pensionistas do INSS; 19,5 milhões de empregados no setor privado e 12,3 milhões de trabalhadores por conta própria”, diz o Sindicato em nota assinada por João Inocentini, presidente da entidade.
Atualmente, o mínimo é de R$ 1.212,00. “Ou seja, neste período, o governo só repôs a inflação baseada no índice do INPC, sem aumento real (além da inflação) e, diante de uma grave crise econômica, com a disparada dos preços, o Mínimo já é insuficiente para que o cidadão consiga comprar uma cesta básica”, diz a nota.
A entidade defende que “os representantes políticos brasileiros precisam estabelecer medidas para o fortalecimento do Salário Mínimo, aplicando anualmente a reposição das perdas inflacionárias e fortalecendo seu poder aquisitivo por meio de aumentos reais, além da inflação”.
“Promover ainda mais o achatamento do Salário Mínimo é uma medida desumana, que fere os princípios básicos para assegurar uma vida minimamente digna para aposentados, pensionistas, idosos e trabalhadores”, continua.
Sem ganho real e com a inflação sobre o preço dos alimentos muito maior do que a inflação oficial, o resultado é a queda do poder de compra dos trabalhadores. O que Bolsonaro quer é reduzir ainda mais esse poder de compra.
“Por isso, nestas eleições, é fundamental votar em candidatos que têm propostas e compromissos que visam melhorar a vida dos aposentados e pensionistas. A hora é agora! Um futuro digno, com renda decente e qualidade de vida está em suas mãos. Depois não adianta lamentar”, conclui a nota.
Me perdoe mas tem gente que merece viver na miséria, pq ainda é capaz de votar no cara desse além de pedófilo quer arruinar a vida do pobre.
Com todo respeito, leitora, ninguém merece viver na miséria. Nem os que, iludidos ou sem luz, ainda votam no Bolsonaro. Aliás, não são os miseráveis que estão, principalmente, votando nele. Não é?