Renan chama Bolsonaro de ‘serial killer’: ‘não respeita a vida dos brasileiros’

Senador Renan Calheiros (MDB-AL). Foto: Edilson Rodrigues - Agência Senado
Segundo o relator da CPI, a responsabilidade pelas mais de 600 mil mortes por Covid-19 no Brasil é principalmente de Bolsonaro

O relator da CPI da Covid-19, senador Renan Calheiros (MDB-AL), chamou, nesta terça-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro de “serial killer”. Ele disse ainda que Bolsonaro não tem respeito com “a vida dos brasileiros”.

O senador comentou a declaração de Bolsonaro, feita em “live” na semana passada, na qual o presidente associou falsamente as vacinas contra a covid-19 à aids.

A “live” de Bolsonaro foi retirada das redes sociais pelo Facebook, Instagram e YouTube. Essa declaração do presidente fez com que a cúpula da CPI incluísse no relatório final pedido para afastar Bolsonaro de todas as redes.

Para Renan, a responsabilidade pelas mais de 600 mil mortes por covid-19 no Brasil é de “muita gente”, mas principalmente de Bolsonaro.

‘SERIAL KILLER’

“Essa responsabilidade é de muita gente, tem muitos indicados, mas ela é principalmente desse presidente, desse serial killer, que tem compulsão de morte e continua a repetir tudo o que fez anteriormente”, disse Renan.

“Agora com a declaração de que a vacina pode proporcionar aids, ele demonstra claramente que não tem respeito nenhum com a vida dos brasileiros”, acrescentou.

RELATÓRIO FINAL

Por meio do relatório final da CPI, apresentado por Renan Calheiros, ele vai pedir o indiciamento de Bolsonaro e mais 78 pessoas, além de duas empresas.

O documento, com mais de 1,1 mil páginas, aponta que Bolsonaro cometeu ao menos 9 crimes ao longo da pandemia:

1) epidemia com resultado morte;

2) infração de medida sanitária preventiva;

3) charlatanismo;

4) incitação ao crime;

5) falsificação de documento particular;

6) emprego irregular de verbas públicas;

7) prevaricação;

8) crimes contra a humanidade; e

9) crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo).

M. V.

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