Em resposta ao dano causado por mísseis atirados por drones marítimos contra a ponte da Crimeia, a artilharia russa atingiu os veículos operados via remota e o estaleiro que os produzia em Odessa
A Rússia denuncia que os Estados Unidos estão implicados no “ato terrorista” que tirou de operação, temporariamente, uma seção da ferrovia que atravessa a ponde que liga a península da Crimeia à Rússia continental.
No atentado, dano causado por míssil disparado de drone aquático, morreu um casal, deixando a filha de 14 anos órfã e ferida.
“O fato de Washington dar cobertura aos extremistas de Kiev nos permite dizer, de forma confiante, que Estados Unidos é cúmplice nos crimes deste regime. É este apoio que o encoraja a cometer novas atrocidades”, denunciou o embaixador permanente adjunto da Rússia junto à ONU, Dmitry Polyansky
“Lamentamos que, das potências ocidentais, não houve nenhuma repulsa este ato de terrorismo”, acrescentou Polyansky.
Sem citar os elementos que permitiram ao Serviço Nacional Antiterrorismo denunciar envolvimento do serviço secreto inglês no atentado, Polyansky disse, no Coselho de Segurança da ONU, que “há muita coisa apontando para o envolvimento da Inglaterra na preparação e execução deste ataque”.
Depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que a “Ucrânia tem o direito de se defender”, o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, denunciou que tais declarações “são uma tentativa de justificar os atentados terroristas de Kiev contra cidadãos russos e instalações do país”.
Em resposta ao atentado, as forças russas atingiram com mísseis instalações usadas para preparar os ataques terroristas contra a Rússia, informou o Ministério da Defesa da Federação Russa.
Ao anunciar as ações de retaliação, o Ministério da Defesa informou que “as forças russas lançaram um número de investidas usando armas de alta precisão a partir do mar”. O ataque destruiu drones marítimos e um estaleiro em Odessa que era utilizado para a produção destes drones.
Nesta terça-feira o prefeito de Odessa, Sergey Bratchuk, reconheceu que “infraestrutura potuária foi danificada”.
