O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), convocou paralisação de 24 horas, a partir das 14h30 da próxima quarta-feira (13), com indicação de greve por tempo indeterminado.
Os trabalhadores reivindicam, como pleitos principais, a criação de uma retribuição por produtividade institucional; o reajuste nas tabelas remuneratórias; exigência de nível superior para o cargo de técnico e mudança do nome do cargo de analista para auditor. “O que não é aceitável é a situação atual: ausência de qualquer proposta por parte do governo”, disse o presidente do Sindicato, Fábio Faiad.
“A radicalização do movimento, que teve início em julho deste ano, reflete a indignação da categoria quanto ao tratamento assimétrico que vem recebendo do governo, que foi resumido no fracasso da reunião de 5/12/2023 no MGI (marcada pelo endurecimento do Executivo mesmo em relação às demandas não-salariais dos servidores do Banco Central, sem impacto financeiro para o orçamento federal)”, disse o Sinal em comunicado.
Para o sindicato, a inflexibilidade do Ministério de Gestão e Inovação (MGI) está produzindo mais uma fissura na relação do governo com o funcionalismo e levando-o a enfrentar outra paralisação em um órgão de Estado importante para a economia, como o Banco Central, além dos prejuízos que já vem colhendo com a greve dos auditores fiscais da Receita Federal. “Essa conjunção de greves demonstra a insatisfação generalizada dos servidores com as políticas do governo para o funcionalismo”, ressalta a entidade.
De acordo com o Sinal, atualmente 70% da categoria aderiu à operação-padrão, impactando a continuidade e a implementação de projetos cruciais, incluindo o Drex (nova moeda digital) e o Pix Parcelado.