A senadora Simone Tebet (MS), candidata a coligação MDB-PSDB-Cidadania e Podemos à Presidência da República, divulgou na segunda-feira (15) o seu plano de governo, que tem como base ações em quatro eixos: justiça social, parceria com o setor privado, economia sustentável e governo inclusivo.
No evento, em São Paulo, ela destacou que uma de suas principais bandeiras será o fim da fome no país. “Nós vamos parar de ficar só falando que nós vamos erradicar a miséria e nós vamos provar como, com programas, com metas, com prazos e com resultados”, declarou.
Chamado de “Princípios, Diretrizes e Compromissos”, o documento considera que o “país está de joelhos” e que é necessário promover “uma verdadeira reconstrução”.
“O país precisa de uma verdadeira reconstrução, ampla e abrangente, que vai muito além da economia, mas começa por ela”, disse a candidata.
Na área social, ela prevê a criação de um programa permanente de transferência de renda, com aumento do número de beneficiários e valor de R$ 600. Tebet também defende que é necessário aumentar o limite do que é considerado miserável no Brasil, para que mais pessoas possam estar aptas a receber auxílios do governo.
Entre as propostas para a Educação, o programa de governo da emedebista prevê regulamentar a reforma do Ensino Médio e apresentar um programa de reforço escolar, “para não deixar ninguém que ficou para trás com a pandemia”.
A candidata classificou ainda o seu programa de habitação como “a menina dos olhos”. “Casa própria é a porta de entrada da cidadania de qualquer família. Uma mãe não consegue ficar um dia ser ter um teto para abrigar seu filho”, declarou Tebet.
O lançamento do plano de governo teve a presença dos presidentes nacionais do MDB, Baleia Rossi, e do Cidadania, Roberto Freire, além do ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (MDB), coordenador-geral da campanha, e do ex-ministro general Carlos Alberto Santos Cruz (Podemos), responsável pela área de Segurança Pública do programa.
“É uma candidatura que leva a sério o programa de governo, porque é ele que fica registrado no TSE num compromisso de que nós não estamos apenas apresentando o programa de governo, mas que nós vamos efetivamente cumprir cada linha do que está ali estabelecido”, reforçou a senadora.