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O blogueiro cearense Wellington Macedo de Souza, foragido da polícia por tentar explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado, foi autuado na Justiça por violar um caixão e expor o cadáver de uma mulher em Sobral.
Em uma fake news divulgada por ele sobre a primeira pessoa morta por Covid-19 na cidade, o bolsonarista usou, sem autorização da família, a foto de uma mulher morta em caixão.
Wellington fez uma postagem do caixão aberto com o corpo e um papel escrito “Óbito Covid-19”. Na legenda, afirmou que a mulher era a primeira vítima do vírus na cidade. O caso ocorreu em março de 2020, quando o município ainda não tinha registrado óbitos pela Covid.
A mulher citada era moradora da localidade de Rasteira, na cidade de Forquilha, que havia sido transferida para o Hospital Regional Norte (HRN). Posteriormente, ficou comprovado que o óbito dela não foi por Covid. Desde então, ele responde pelo crime de vilipêndio de cadáver.
O blogueiro ainda postou vídeos em seu canal no YouTube repercutindo o caso e acusando o prefeito Ivo Gomes, que estava em seu primeiro mandato, de esconder o caso da população. Na ocasião, Ivo se pronunciou através das redes sociais negando o óbito.
Wellington Macedo é apoiador insano de Jair Bolsonaro e teve um cargo no ministério de Damares Alves. Ele está foragido pelos atentados a bomba ocorridos na véspera do Natal em Brasília. Ver Apontado como um dos autores da bomba terrorista em Brasília foi assessor de Damares Alves
Natural de Sobral, já havia sido preso pela Polícia Federal após ser acusado de articular atos antidemocráticos no dia 7 de setembro de 2021.
Macedo foi candidato a deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) nas eleições de 2022. Em uma rede social, ele dizia ser “fundador da Marcha da Família Cristã pela Liberdade”.
Em outubro de 2022, o ministro Alexandre de Moraes determinou o relaxamento da pena por entender que não havia mais justificativa para a manutenção da prisão. Desde então, o bolsonarista cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica.
Além de envolvimento nos atos terroristas no Distrito Federal, ele também é considerado foragido pela Justiça depois de retirar, de maneira ilegal, o equipamento de monitoramento.