O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Felipe Salomão, deu prazo de 15 dias para que Bolsonaro apresente as provas que diz ter sobre supostas ocorrências de fraude ou irregularidades nas eleições de 2018.
Bolsonaro defende o voto impresso sob o argumento de que o sistema eletrônico de votação permite fraude, mas nunca apresentou provas das acusações.
Segundo Luís Felipe Salomão, relatos genéricos podem macular a imagem da Justiça. Ao determinar a apuração, o ministro lista seis declarações do presidente da República nesse sentido, uma delas ainda durante o último pleito nacional.
O magistrado editou uma portaria para estabelecer que todas as autoridades que relatem inconformidades no processo eleitoral ficam obrigadas a apresentar elementos nesse sentido em 15 dias.
No texto, além de Bolsonaro, Salomão cita o Cabo Daciolo, que foi candidato a presidente no último pleito pelo Patriota, e o deputado estadual Oscar Castello Branco (PSL-SP).
Ele determina que os três sejam notificados para que comprovem suas críticas às urnas eletrônicas.