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“Vamos reconstruir nossas cidades, aldeias e povoados. Vamos restaurar aos nossos campos seu esplendor e sua fragrância”, afirmou o presidente Bashar Al Assad, ao votar acompanhado de sua esposa e de dezenas de moradores de sua cidade natal, Douma, entre as liberadas da invasão de mais de 50 mil terroristas treinados pela CIA e financiados pelos EUA em aliança com as monarquias feudais a exemplo da Arábia Saudita e Qatar.
O atual presidente da Síria, foi reeleito com 95,1% dos votos, conforme anunciou o presidente da Assembleia do Povo, Hammouda Sabbagh.
Também se candidataram o oposicionista Mahmoud Ahmed Marei, que obteve 3,5% dos votos e Abdallah Saloum Abdallah, pelo partido Socialista Unionista, que teve 1,5% dos votos válidos.
Sabagh também anunciou que 78% dos eleitores sírios compareceram às urnas.
O representante da Síria na ONU e vice-ministro do Exterior, Bashar Al Jafaari, exigiu a suspensão das sanções “unilaterais e economicamente coercitivas” dos Estados Unidos e da União Europeia, assim como exigiu que as tropas norte-americanas que ainda ocupam solo sírio se retirem.
Jafaari ressaltou que a ida de milhões de sírios às urnas com base em seu “direito constitucional é uma mensagem ao mundo de os inimigos da Síria não afetarão sua soberania, decisão nacional independente e liberdade, sejam quais forem as pressões”.
Ele falou nesta quarta-feira (26) em entrevista ao jornal austríaco Die Presse, para acrescentar que “as eleições são a implementação da Constituição aprovada pelos sírios e uma forte mensagem a todos que têm conspirado contra a Síria há dez anos e mostra que o país tem um Estado firmemente embasado em sua liderança, instituições e povo”.
Ao depositar seu voto, Bashar Al Assad o dedicou aos que sacrificaram suas vidas pela independência da Síria e se congratulou com os “cidadãos dessa cidade pela sua libertação do terrorismo e aos que retornaram a sua pátria e contribuem com o restante de seus irmãos no restante das áreas libertadas por todo o país”.