O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e outros dois secretários da gestão de Rodrigo Garcia (PSDB) em São Paulo deixaram o governo depois do apoio dado pelo governador a Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições.
Maia era secretário de Ações Estratégias desde a gestão de João Doria e informou o pedido de demissão depois do anúncio público de que Garcia estava apoiando Bolsonaro.
“Informo que na data de hoje deixo a Secretaria de Projetos e Ações Estratégicas do governo de São Paulo. Agradeço aos governadores João Doria e Rodrigo Garcia pela oportunidade”, disse.
Zeina Latif, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e Laura Muller Machado, da Secretaria de Desenvolvimento Social, fizeram o mesmo,
Felipe Salto, secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, criticou a decisão de Garcia e ameaçou sair do governo, mas decidiu permanecer.
Salto declarou voto em Lula e chamou Jair Bolsonaro de “demônio-mor, desumano, que tira sarro de pessoas morrendo de falta de ar”.
Rodrigo Garcia se adiantou para apoiar Jair Bolsonaro antes mesmo que o PSDB deliberasse sobre o tema, o que gerou problemas internos. O PSDB acabou liberando seus filiados e diretórios no segundo turno.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra, lideranças históricas do PSDB e quatro ex-presidentes do partido – José Aníbal, Tasso Jereissati, Pimenta da Veiga e Teotônio Vilela, anunciaram que estão apoiando Lula no segundo turno das eleições.
FHC postou uma foto cumprimentando Lula e escreveu: “Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”.