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Entre as comemorações do 78º aniversário da vitória sobre a agressão japonesa, o Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) promoveu um simpósio sobre a luta de libertação nacional
O Simpósio promovido pelo Departamento de Publicidade do Comitê Central do Partido Comunista da China ocorreu neste domingo, dia 3, e esteve no centro das comemorações da vitória na Guerra Popular de Resistência contra a agressão japonesa que, por sua vez integrou a luta dos povos na Guerra Mundial contra o nazismo e o fascismo.
Li Shulei, que integra o Birô Político do Comitê Central do PCCh e dirige o Departamento de Publicidade do Comitê Central do partido dirigiu os debates.
Segundo ele ressaltou, a Guerra de Resistência contra a agressão japonesa foi mais prolongada e mais custosa das lutas de libertação nacional travada pelo povo chinês, na história moderna, com base na disposição de livrar o país da dominação estrangeira.
Também, ressaltou Shulei, “foi a primeira vitória completa alcançada pelo povo chinês em sua luta por libertação nacional”.
No simpósio, foi ressaltado que o triunfo sobre as forças invasoras japonesas integrou a vitória completa na guerra mundial contra o nazifascismo. “A vitória do povo chinês, integrante de uma das maiores nações do mundo, conquistou para os chineses o respeito e a simpatia dos povos amantes da paz em todo o mundo”, destacou a declaração final do simpósio.
Nos debates, fizeram uso da palavra líderes do Comitê Central, integrantes do Instituto de História e Literatura também do Comitê Central, do Departamento de Trabalho da Comissão Militar Central, além de soldados veteranos e estudantes.
Entre os que participaram do simpósio, havia generais, familiares de soldados da reserva e de mártires que caíram na luta contra os invasores.
CELEBRAÇÃO EM DIVERSAS CIDADES DA CHINA
Segundo reportagem do jornal chinês Global Times, a vitória na luta contra a agressão japonesa, que durou de 1931 a 1945 e que integrou a Guerra Mundial contra o nazifascismo, levou os chineses a participarem de cerimônias de celebração da vitória e da paz duramente conquistada, assim como atos de agradecimento aos mártires que deram a vida na luta pela libertação da China.
Citando participantes dessas comemorações, foram feitos alertas de que, mesmo depois da magnitude da vitória sobre as forças da escuridão e quase oito décadas após essa vitória global, ainda há remanescentes do belicismo que causou a Segunda Guerra Mundial destacando que o Japão saiu de seu caminho recente de entendimento, para uma postura de agressiva elevação de fortalecimento militar com ameaças de nova agressão na região do Indo-Pacífico.
Entre as comemorações desta data, o Museu da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa promoveu uma série de exibições para mostrar como “a China, que se tornou no principal campo de batalha do Leste, exerceu a liderança na região e sua luta se constituiu no prelúdio da luta antifascista mundial, contribuindo para quebrar o complô da Alemanha com o Japão de dominação do mundo”.
Uma das exposições ressaltou elementos gráficos e textos da publicação divulgada na região denominada Jin-Cha-Ji, sendo a primeira revista com diversidade de temas publicada pelo PC da China, com edições iniciadas em julho de 1942.
A exibição da revista trouxe textos de Nie Rongzhen, comandante militar da região de Jin-Cha-Ji. Segundo os promotores da mostra, os escritos de Nie, “relatam como seus conterrâneos defenderam, com bravura e determinação, sua pátria. Ao resistirem aos japoneses o fizeram em meio a grandes dificuldades e dureza”.
Em Nanquim, descendentes dos sobreviventes do “Massacre de Nanquim” e representantes do Exército Popular de Libertação do Povo Chinês e de organizações juvenis se reuniram diante do Memorial ao Masscre de Nanquim perpetrado pelos Invasores Japoneses, no qual há um bloco de granito com os nomes dos 300 mártires inscritos em pedra.
“Este período da História deve ser sempre lembrado pela comunidade internacional por sua significação prática no trato com as relações internacionais”, declarou o vice-reitor do Instituto de Relações Internacionais Modernas na Universidade de Tsinghua, Liu Jiangyong.
“O mundo devia ficar em alerta diante da possibilidade de uns poucos países iniciarem novas guerras no intuito de dominar o mundo através de poderio militar”, acrescentou Liu.
Matéria publicada em parceria com a Agência Xinhua
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