Balanço divulgado mostra que também foram destruídas 34 embarcações, 15 aeronaves, 446 motores
O Exército já realizou 48 prisões e destruiu 157 acampamentos usados pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, mostra relatório do Comando militar da Amazônia.
Também foram destruídas 34 embarcações, 15 aeronaves, 446 motores e 64 mil litros de combustível que eram utilizados pelo crime organizado. 30 armas e 22 antenas de internet via satélite foram apreendidas.
A Operação Catrimani foi iniciada em abril e é coordenada pelo Ministério da Defesa, articulando as Forças Armadas, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e a Força Nacional em ações contra o garimpo e crimes ambientais. Ela deverá ocorrer, pelo menos, até dezembro.
A Terra Indígena Yanomami, que fica nos Estados do Amazonas e Roraima, é um dos principais territórios de ação de garimpeiros. No começo de 2023 foi revelada a crise humanitária vivida pelo povo yanomami, que demandou do governo Lula ações emergenciais.
O Exército divulgou que, no dia 25 de junho, realizou uma operação com o Ibama e a Força Nacional para destruir um acampamento de garimpeiros na região do Xitei. O local contava com freezers, antenas de internet via satélite, balança de grande porte e rádios de comunicação. Uma pista de pouso clandestina foi desativada.