![](https://horadopovo.com.br/wp-content/uploads/2023/11/Design-sem-nome_20231105_191934_0000.png)
Desde 2019, a concessionária privada Enel já cortou 36% dos funcionários da ex-estatal de distribuição de energia de São Paulo, enquanto o volume de clientes atendidos pela distribuidora cresceu 7% na região metropolitana. A empresa mantém mais de 1,5 milhões de consumidores sem luz desde a última sexta-feira.
Após adquirir a antiga Eletropaulo, em 2018, a companhia italiana atuou para o enxugamento no quadro de funcionários da empresa. Em 2019, eram 23.835 funcionários, destes, 17.367 eram terceirizados e 6.468 próprios da empresa. No terceiro trimestre deste ano, a distribuidora contava com apenas 15.366 empregados, sendo 3.863 próprios e 11.503 terceirizados, segundo um levantamento feito pelo canal CNN, com dados apresentados pela companhia italiana à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Por outro lado, em meio ao corte de 40% na folha de pagamento da própria Enel e redução de 34% nos terceirizados, o volume de clientes atendidos pela companhia cresceu para quase 8 milhões na Grande São Paulo. Ao todo, a concessionária atende cerca de 7,85 milhões de consumidores em 24 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista.
Diminuição da capacidade de resposta às emergências
Hoje, um funcionário da empresa trabalha para atender 511 clientes, entre residências e empresas, independentemente do número de ocupantes. Em 2019, um empregado atuava para atender 307 clientes.
A Enel Brasil, que mantém operações em diversos estados brasileiros, tais como Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Piauí e Rio Grande do Sul, encerrou o ano de 2022 com um lucro de R$ 3,3 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 37% frente ao ano anterior, segundo balanço da empresa.
Parlamentares criticam Enel/SP por deixar paulistanos há mais de 48 horas no apagão.
Neste domingo, moradores da região metropolitana de São Paulo continuam sem energia em suas residências e estabelecimentos de comércio, após as fortes chuvas que atingiram a região na sexta-feira (3).
Para o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), é “um absurdo” a empresa italiana deixar mais 1,5 milhão de pessoas sem luz. “Os prejuízos são imensos, com eletrodomésticos e alimentos perdidos. Até quando esse descaso? Cadê os arautos da privatização agora?, questionou o parlamentar.
“São Paulo ainda sofre com a falta de energia elétrica”, também escreveu o deputado federal, Zarattini, em sua rede social. “A Enel, empresa privada, prevê a normalização só na terça-feira! Você aceita mesmo privatizar a Sabesp?, também indagou.
“Mais de 24 horas depois das chuvas, diversos bairros ainda estão sem luz”, afirmou o Deputado Federal, Guilherme Boulos (Psol/SP). “O povo de São Paulo não pode ficar à mercê de uma empresa que, além de cobrar tarifas absurdas, não garante o mínimo de qualidade no atendimento”, postou Boulos em seu Twitter.
O deputado Estadual do PT, Luiz Cláudio Marcolino, afirmou que a “Enel prova que a privatização não melhora o serviço público para o povo. Vários locais de São Paulo e do ABC estão há 24h sem energia. Na Alesp integro a CPI que investiga as denúncias da Enel e esse fato será apurado”, declarou Marcolino.
As únicas duas coisas que funcionam aqui em São Paulo, é os metros e a Comgás. O resto é uma lástima. A prefeitura, é uma escola onde se ensina de tudo, tudo que não se deve fazer, são doutores, sabem como ninguém fazer péssimos serviços e como infernizar a vida do seus pagadores de altos impostos.
Comentários negativos só pode vir de quem nunca em tempo algum fez algo em prol da sociedade, pelo contrário são os mesmos que usam os pobres como massa de manobra, este tal de Orlando Silva e o tal Bolous fizeram o que até hj, eu sei mentir e mentir que nem sente.
E lamentável e indigno realmente que uma empresa de energia ou qualquer outra tenha este tipo de falha, o governo do estado com certeza irá tomar as medidas necessárias, agora sem demagogia coisa da esquerda imunda e desprezível.
Acontecimentos negativos, advindos de uma empresa negativa e de um governo negativo, só podem merecer comentários negativos. Entretanto, minha senhora, querias que os deputados Orlando Silva e Boulos tecessem comentários positivos sobre esse desastre na energia elétrica de São Paulo. Deus nos livre! Ainda bem que eles não fizeram isso. Assim, cumpriram com a missão para a qual foram eleitos. É muito comovente a sua crença inabalável e fanática no governo do Estado, mas até agora a única coisa que o governador disse é que a culpa foi das árvores. Ah, e antes que nos esqueçamos, imunda e desprezível é a sua tentativa de passar alhos por bugalhos.