Trabalhadores e representantes do movimento sindical e social realizaram, nesta quarta-feira (2), um ato unificado contra a privatização da Sabesp, Metrô e CPTM. O ato foi realizado no começo da tarde na estação Barra Funda do metrô e contou com o apoio da população.
“Tarcísio de Freitas quer promover um desmonte nos serviços públicos. O resultado será uma violação dos direitos da população à água, ao saneamento e ao transporte público acessíveis. Entregar essas empresas à iniciativa privada é um crime contra o povo de São Paulo. Estaremos nas ruas até enterrar de vez o projeto privatista do governador”, declarou a direção do Sintaema.
“Se privatizar, o serviço vai piorar e a tarifa vai aumentar. Isso não é achismo, o metrô de Belo Horizonte foi privatizado e em seis meses a tarifa aumentou; o metrô do Rio de Janeiro é privado, a tarifa é R$ 6,90; a Supervia do Rio de Janeiro é privada, a tarifa é R$ 7,40. Hoje só não aumenta a tarifa [em São Paulo] porque as empresas privadas pegam dinheiro do Metrô e da CPTM. Mas se privatizar tudo, de onde vão tirar o dinheiro? Vai ser do bolso do passageiro. Essa é uma luta em defesa do serviço público e da dignidade dos trabalhadores e trabalhadora”, disse a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa.
O ato faz parte de uma campanha contra a privatização dos serviços públicos que o governo de Tarcísio de Freitas colocou como prioridade de sua gestão.