Bolsonaro vetou item que permitia a mais idosos e deficientes receberem ajuda

Medida aprovada pelo Congresso ia permitir que mais idosos fossem beneficiados. Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil

Jair Bolsonaro vetou, na quinta-feira (2), a ampliação do acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio para idosos e deficientes muito carentes, durante a crise do coronavírus.

O texto aprovado pelo Congresso Nacional elevava o teto para que os idosos e deficientes acessassem o auxílio de ¼ para meio salário mínimo. O valor do BPC é de um salário mínimo (R$ 1.045).

A ampliação começaria a valer a partir de 2021.

Porém, Jair Bolsonaro vetou a ampliação, justificando que o Congresso não apresentou qual seria a fonte do dinheiro a mais que seria usado no programa.

O pedido do veto foi feito pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A ampliação do acesso ao BPC fazia parte da lei aprovada na Câmara e no Senado que auxilia os trabalhadores informais e autônomos durante a crise do coronavírus com um pagamento de R$ 600 até R$ 1.200,00.

Bolsonaro também vetou que as contas bancárias nas quais os pagamentos do auxílio emergencial serão feitas serviriam só para isso e que se os trabalhadores informais que deixassem de cumprir os requisitos para o auxílio durante os três meses deixariam de receber os R$ 600.

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