As centrais sindicais Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CUT e CSB foram recebidas, nesta quinta-feira, 8, pelo governador de São Paulo, João Doria.
No encontro foram debatidas a questão do desemprego, vacinação e os programas sociais destinados à população mais carente nesse momento de pandemia.
De acordo com Miguel Torres, presidente da Força Sindical, “foi uma reunião importante, onde falamos sobre programas de proteção ao emprego, o calendário de vacinação, o programa Vale Gás, e a necessária ampliação desse benefício, que atinge 500 mil famílias e poderá chegar a 1 milhão”.
O programa Vale Gás destina às famílias de baixa renda três parcelas bimestrais no valor de R$ 100 cada, a serem pagas entre os meses de julho e dezembro de 2021. A previsão para o pagamento da primeira parcela do benefício é 20 de julho.
“Sobre a vacinação, debatemos o novo cronograma e, como já foi anunciado, teremos mais 4 milhões de doses. Em breve teremos toda a população adulta de São Paulo imunizada”, declarou Torres ao HP, destacando que uma nova reunião foi agendada para o dia 28 de julho.
“Estaremos sempre cobrando, mas foi muito boa a reunião, e vamos poder aprofundar os programas de auxílio emergencial no estado, saber como fazer os cadastros e auxiliar da melhor forma a população”, completou Miguel Torres.
De acordo com João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, “a reunião foi positiva, pois fortalece a democracia. No encontro foi debatida também a criação de um Conselho Estadual que será um instrumento que ampliará o diálogo com os trabalhadores, empresários e o governo estadual. Uma boa iniciativa”, avaliou Juruna.
O secretário geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, informou que no encontro também foram levantadas saídas para o impasse em relação ao terreno onde funciona a sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. No final de maio, o terreno foi vendido em leilão pelo Metrô, sem que fosse encontrada alternativa para a sede do sindicato. “Conversamos com o governador para tentar uma saída para esse problema em relação à renovação da concessão do terreno dos metroviários, que construíram a sede na década de 80, e têm a sua concessão renovada a cada dez anos”, afirmou.
Nesta terça-feira, a juíza Luiza Barros Roza Verotti da 13ª Vara da Fazenda Pública determinou a suspensão da ordem de posse da sede da entidade, considerando que devem ser ponderadas as “questões sociais que envolvem a desocupação”.