O deputado federal Eduardo Bolsonaro está vendendo um curso para “disseminar o conhecimento” sobre “conservadorismo” e a direita.
O curso custará R$ 197 por pessoa. Em troca, o aluno receberá um “guia completo para obter arma de fogo”.
Eduardo anunciou a iniciativa no domingo (15) e a comparou com o canal no Youtube do astrólogo Olavo de Carvalho, que faleceu em janeiro.
Entre os professores estão o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, investigado por ter favorecido madeireiras ilegais, o ex-secretário de Cultura, Mário Frias, e a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Heloisa, mulher de Eduardo, declarou que seu marido quis que o preço fosse “acessível a todo brasileiro”, valor que corresponde à metade do que o governo Bolsonaro paga por mês no Auxílio Brasil.
DEBOCHE
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou com deboche a informação de que ele é o parlamentar com mais denúncias no Conselho de Ética da Câmara: “chupa Daniel Silveira”.
Daniel Silveira (PTB-RJ) é alvo de 9 denúncias, enquanto Eduardo Bolsonaro está na mira em 10 representações.
Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas recebeu, em menos de 24h, o perdão presidencial de Jair Bolsonaro.
A denúncia mais recente contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética aconteceu por ter debochado e feito apologia à tortura, dizendo que tem “pena da cobra” que foi usada pela ditadura para torturar a jornalista Miriam Leitão.
Em 2019, ele também foi denunciado por defender um “novo AI-5” caso o povo brasileiro fosse para as ruas, como no Chile, contra o governo do seu pai. O AI-5 foi o ato da ditadura militar que deu início ao período mais sangrento da perseguição aos democratas e mais rigoroso nas censuras.
Outra denúncia contra o filho de Bolsonaro aconteceu depois dele chamar as deputadas Fernanda Melchionna (PSol-RS) e Maria do Rosário (PT-RS) de “gaiola das loucas”.
Na ocasião, o deputado Éder Mauro deu “graças a Deus” porque a conexão de Maria do Rosário caiu durante a sessão.
Daniel Silveira, segundo no ranking de denúncias, já teve sua suspensão aprovada duas vezes pelo Conselho de Ética, mas não foi julgado pelo Plenário.
Em uma ocasião, gravou e divulgou uma reunião dos dirigentes do PSL, enquanto na outra ameaçou os ministros do STF e a democracia. O bolsonarista disse, entre outras coisas, para Edson Fachin que “já te imaginei levando uma surra”. E instigou uma invasão ao STF, que cortasse a cabeça do ministro Alexandre de Moraes e jogasse na lixeira.
malandros como este(eduardo bolsonaro) existem porque os otários os sustentam.
E a laia que nos governa , um sujeito dessa estirpe dando curso , estamos perdidos