No boxe, Abner Teixeira perde para cubano campeão mundial e também fica com o bronze
Nesta terça-feira (3), o brasileiro Thiago Braz conquistou a medalha de bronze na competição masculina do salto com vara. Ele superou a altura de 5,87m, mas não conseguiu passar dos 5,92m.
Atual recordista mundial, o sueco Armand Duplantis conquistou o ouro superando a marca de 6,02m. O americano Christopher Nielsen, que teve o maior salto de 5,97m, ficou com a medalha de prata.
O atleta paulista chegou para a disputa como o único dos 54 integrantes do atletismo que não tem clube. Quando alcançou o histórico feito no Rio de Janeiro, integrava a Orcampi, de Campinas. Acertou com o tradicional Clube Pinheiros, de São Paulo, mas se viu desempregado em plena pandemia do novo coronavírus.
Na prova, Braz acertou a primeira marca, de 5,55 m, logo na primeira tentativa. Na sequência, o sarrafo subiu para a marca de 5,70 m, onde conseguiu sucesso na segunda tentativa. O desafio passou a ser a marca de 5,82m. O campeão olímpico conseguiu, de primeira, a sua melhor marca na temporada, o suficiente para assegurar o terceiro lugar.
Em 2016, Braz também não era favorito e superou o francês Renaud Lavillenie, que saltou 5,98m e não conseguiu repetir o feito do brasileiro.
Mais uma vez longe do favoritismo, que estava com o sueco Armand Duplantis, de 21 anos, atual recordista mundial da prova, que saltou 6,15m ao ar livre e 6,18m em ambiente fechado em 2020, o brasileiro avançou devagar pelas menores alturas.
Abner Teixeira brilha no boxe
Abner Teixeira encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio garantindo o bronze. O brasileiro da categoria peso pesado foi derrotado na semifinal pelo cubano Julio Cruz, campeão olímpico na Rio-2016 e três vezes campeão mundial na entre os meio-pesados. Apesar do revés, o paulista de Osasco fica com a medalha de bronze, já que não há disputa de terceiro lugar na modalidade.
“É a realização de um sonho. Medalhista olímpico não é todo dia, né? Estou orgulhoso de mim mesmo, mas o trabalho continua. O Mateus (Alves, técnico da seleção brasileira de boxe) fala uma coisa que ficou marcada para mim. Ele falou que a gente não pode se deslumbrar na vitória e nem se perder com a derrota. Eu levo isso para mim sempre. Acabou o campeonato, ficou feliz, aproveito o momento. Eu vou aproveitar essa medalha, quando eu subir no pódio eu também vou aproveitar, mas depois, quando tocar no Brasil de novo, volto ao trabalho e vou focar no Mundial”, disse o medalhista de bronze, se referindo à competição marcada para o final de outubro em Belgrado, na Sérvia.
Além do ouro em 2016, o adversário de Abner Teixeira foi quatro vezes seguidas campeão mundial dos meio-pesados (2011, 2013, 2015 e 2017) e ficou em terceiro lugar em 2019. Em Tóquio, Andy Cruz subiu de categoria para lutar entre os pesados.
“É um cara que assisto há muito tempo, é campeão mundial desde 2011. Enfrentar ele foi muito legal, uma experiência incrível. Infelizmente acabei perdendo a luta, mas foi um sonho. Estava muito focado ali na luta e tentando ganhar em todos os momentos. Faltou um pouco de soltura, mas foi uma boa experiência. Acho que ele vai permanecer na categoria, então espero encontrá-lo mais vezes”, espera Abner Teixeira.