A Confederação das Mulheres do Brasil (CMB), em conjunto com entidades do movimento social, sindical e de mulheres, realiza, neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o ato “Frente Ampla de Mulheres em defesa da vida e da democracia”. A atividade será online e tem como bandeira a exigência imediata da vacinação da população e do auxílio emergencial no valor de R$ 600.
“É inaceitável uma cesta básica a quase R$ 700, consequência do aumento abusivo dos alimentos, do gás de cozinha, atingindo milhões de pessoas, que foram para a pobreza ou que voltaram para a pobreza. São 40 milhões de pessoas desempregadas, ou subempregadas, e esse governo covarde continua colocando a culpa na pandemia”, afirmou Glaucia Morelli, presidente da CMB.
Em manifesto, o movimento conclama todos a se somarem ao ato em que “amplas forças nacionais se unem nesse grave momento, lideranças de mulheres, parlamentares, partidos políticos, centrais sindicais e sindicatos de dezenas de estados, para lutar por: Vacina Já para todas as pessoas! E Auxílio Emergencial Já! De R$ 600,00 e R$ 1.200,00 para mães chefe-de-família. A perda de mais 260 mil vidas é muita dor, não podemos nos calar. Não se pode esperar esse governo insensível ao sofrimento das mulheres e do povo brasileiro. É preciso agir, parar com as mortes por Covid-19 e vencer a fome!”, afirma o convite da organização.
“Muitos países souberam lidar com a pandemia. A China tem uma população de mais de 1 bilhão de pessoas e morreram cerca de 5 mil pessoas. Isso porque teve compromisso com o povo e tomou as medidas de proteção que a ciência colocou. Aqui no Brasil, a economia já ia mal, e agora está muito pior porque esse governo não tomou as medidas protetivas que a pandemia exigia para que a nossa economia pudesse voltara a crescer”, enfatiza a CMB.
“Precisamos unir todos os brasileiros numa frente ampla e poderosa, aquela que o Brasil precisar para se livrar desse bolsonarismo escravagista, assassino e mentiroso”, reforçou a presidente da CMB.
O ato ocorre a partir das 18h e poderá ser acompanhado pelo Facebook da CMB (@confederacaodasmulheres.brasil).