A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), reunida na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, fez um balanço do 1º de Maio deste ano e reafirmou o indicativo de greve no dia 14 de junho, convocada pelas centrais sindicais contra a reforma da Previdência e em defesa dos direitos sociais e trabalhistas ameaçados pelo governo Bolsonaro.
O presidente da entidade, da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, avaliou como “muito importante a unidade do movimento sindical” que se configurou na realização do 1º de Maio deste ano. O dirigente sindical reforçou a mobilização em torno do baixo-assinado das centrais contra a reforma da Previdência que será entregue aos deputados e senadores.
“É um instrumento que fortalece a mobilização e mostra os cidadãos, que são eleitores, repudiando a reforma. É importante sua divulgação nas fábricas, nos bairros e nas praças públicas”, afirmou Miguel Torres.
A recente conquista da CNTM, que teve a sua ação ao STF contra a norma que admite que trabalhadoras grávidas e lactantes desempenhem atividades insalubres, deferida pelo ministro Alexandre de Moraes, também foi debatida na reunião.
Para Mônica Veloso, vice-presidente da CNTM, é fundamental o sindicalismo investir em “formação, luta, qualificação, consciência de classe, redes sindicais e organização dos locais de trabalho” no enfrentamento dos atuais e futuros desafios.