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O advogado de defesa de Daniel Alves, Cristóbal Martell, declarou à justiça espanhola que não houve estupro e que e relação foi consensual, pois a vítima estava “lubrificada”. Ele embasou sua defesa no relatório do Hopital Cliniv que fez o socorro da jovem após o ato.
O trecho do documento que o advogado está usando para embasar a defesa descreve que não havia lesões típicas que ocorrem quando o sexo é realizado com a vagina seca. A defesa do criminoso volta a tentar criminalizar a vítima já que o estuprador não teria cometido o crime e a vítima teria sentido prazer no ato.
A tática repulsiva, no entanto, é criticada por especialistas. A ginecologista Mariane Pinotti, ouvida pelo jornal ‘O Globo’ disse que lubrificação não é sinal de excitação. E segundo uma publicação da revista científica Journal of Clinical Forensic Medic, a lubrificação pode ser uma resposta fisiológica do corpo da mulher para evitar dor e lesões.
Daniel Alves está preso preventivamente na Espanha, acusado de estuprar um jovem em dezembro do ano passado, até o momento ele já apresentou duas versões, uma antes de ser preso onde dizia que não conhecia a vítima, e outra onde ele disse que fez sexo com ela, mas que foi consensual.