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Outras lideranças também foram hostilizadas. Integrantes do PCO participaram da provocação. Atitude revela destempero com a união cada vez mais ampla da oposição contra o fascismo
A manifestação contra Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado (2), concentrou vários líderes políticos brasileiros. Estavam representados no ato 21 partidos políticos: Cidadania, DEM, MDB, PC do B, PDT, PL, Podemos, Solidariedade, PSD, PSB, PSDB, PSL, PSOL, PT, PV, Rede, UP, PCB, PSTU, PCO e Novo.
A grande unidade das forças políticas brasileiras conquistada até aqui está provocando uma extrema irritação nas hostes fascistas. Eles sabem o que essa unidade significa. Esta união de forças aponta para manifestações ainda mais amplas e para o isolamento definitivo do governo Bolsonaro.
Na manifestação, entretanto, elementos trajando camisas vermelhas da CUT e do PT, e integrantes do PCO, provocaram tumulto, atiraram copos, xingando e vaiando alguns oradores, entre eles o ex-governador Ciro Gomes, presidenciável do PDT.
O ex-governador percebeu a provocação e, ao final de sua fala, desmascarou os agressores. “O povo brasileiro é muito maior do que o fascismo de vermelho ou de verde e amarelo”, disse ele, apontando para o grupo reduzido mas barulhento que se posicionou na frente do palanque.
As agressões atingiram também Giselle Bezerra, esposa de Ciro; Carlos Lupi, presidente do PDT Nacional; Antonio Neto, presidente do PDT São Paulo, entre outros dirigentes e militantes do partido.
Durante toda a manifestação ocorreram ameaças, intimidação e xingamentos por parte desse grupo contra dirigentes da Força Sindical, do Solidariedade, do PSB, da Rede, da UNE, do PSDB entre outras forças.
O desespero e a agressividade desses elementos, que culminou com uma emboscada contra lideranças da frente democrática, não tinha nenhuma sintonia com os discursos dos dirigentes de partidos e entidades que, em suas falas, apontavam, como se pode ver nesta edição, a unidade das forças democráticas como o único caminho para derrotar o fascismo e afastar Bolsonaro do poder.
Os dirigentes do PDT repudiaram esse comportamento, e cobraram providências das direções partidárias que organizaram a manifestação em relação aos que tiveram um comportamento completamente incompatível com a convivência democrática.
Veja as agressões a Ciro Gomes
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