Alegando falta de tempo hábil, os advogados do diretor-executivo da operadora de saúde Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior informaram que ele não comparecerá ao depoimento marcado para hoje.
O senador Humberto Costa (PT-PE), autor do requerimento de convocação de Batista, disse que no lugar dele a CPI discutirá novos requerimentos, além do cronograma até o fim de setembro e estratégicas para as diversas linhas de investigação da comissão.
A comissão quer investigar a Prevent sobre pressões para que os médicos conveniados prescrevessem medicamentos ineficazes contra a Covid-19.
Esses medicamentos, como a cloroquina, ivermectina e hidroxicloroquina, integram o chamado “tratamento precoce”, sem eficácia e segurança comprovada, estimulados e patrocinados por Bolsonaro durante a pandemia, que sempre sabotou a vacina.
Além disso, há denúncias de pacientes da operadora, que teriam sido assediados para aceitar o tratamento precoce.
Em dossiê em posse da CPI consta que o plano de saúde Prevent Senior ocultou mortes de pacientes que participaram de um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina, associada à azitromicina, para tratar a Covid-19.
Segundo o GloboNews, que teve acesso ao documento, há uma série de denúncias de irregularidades, elaborado por médicos e ex-médicos da Prevent, entre elas a de que a disseminação da cloroquina e outras medicações foi resultado de um acordo entre o governo Bolsonaro e a Prevent. Segundo o documento, o estudo foi um desdobramento do acordo.
Na planilha constam os nomes e as informações de saúde de todos os participantes do estudo. Nove deles morreram durante a pesquisa, mas os autores só mencionaram duas mortes.
Com informações da Agência Senado
a CPÌ da covid19 está lidando com a pior laia de bandidos do (des)governo bolsonaro. todos esses crápulas já deveriam sair dali presos, sem direito a habeas corpus ou qualquer tipo de beneficio, pois seus atos corruptos mataram muita gente inocente.