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Em assembleia nacional unificada, entidades dos servidores públicos federais aprovaram um calendário de mobilizações em defesa de reajuste salarial para o próximo ano. De acordo com o orçamento previsto pelo governo para 2024, não há previsão de reposição das perdas salariais, o que vem gerando frustração no funcionalismo.
Entre as ações aprovadas em Plenária Nacional dos Servidores Públicos Federais – promovida pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e Centrais Sindicais, em formato híbrido, no último sábado (16) – estão previstas mobilizações entre os dias 2 e 7 de outubro, com a convocação de uma mobilização nacional no dia 3.
Além da recomposição salarial, os servidores também aprovaram como pauta principal a rejeição à proposta de reforma administrativa. A mobilização deverá contar com atos públicos nos estados e uma grande manifestação em Brasília.
Para o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Max Leno, que participou da plenária, os servidores não estão sendo colocados entre as prioridades do Executivo no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) apresentado. De acordo com Max, os R$ 19 bilhões destacados na mensagem do presidente da República para despesas a mais com servidores se destina a fins diversos e não ao reajuste salarial.
No final do encontro, os servidores redigiram uma carta conjunta explicitando a insatisfação das categorias em relação ao tratamento que o governo vem dando à negociação, que deve ser aprimorado antes de ser divulgado.