O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), participou de evento do PSD e disse que servirá ao partido, nas eleições de 2022, “de corpo, alma, mente e coração”.
O ex-prefeito de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, quer que Pacheco seja o candidato à Presidência da República da legenda. Kassab acredita que “mineiro, para ter falado como ele falou, é candidatíssimo”.
Em uma convenção nacional do PSD, Rodrigo Pacheco falou que “convocado a essa missão de servir ao PSD, o faço na condição de presidente do Senado e do Congresso Nacional”.
O presidente do Senado condenou o uso das redes sociais para a disseminação de narrativas odiosas e mentirosas, as famigeradas fake news.
E criticou os defensores da ditadura. “Todos queremos que as eleições aconteçam, e elas acontecerão, embora alguns tenham, até, sugerido que não houvesse eleição no Brasil – o que foi imediatamente repudiado pelo PSD, por mim e por todo o nosso partido”.
“O que estamos vivendo hoje é um radicalismo, um extremismo, uma cultura de ódio que está acabando com o Brasil e que precisamos conter”, continuou.
Segundo ele, “o Brasil, neste instante, não precisa de candidatos a presidente da República como os muitos que estão se apresentando”, mas de “homens e mulheres cientes de suas responsabilidades em 2021 para enfrentarmos problemas reais, que envolvem precatórios, Bolsa Família, responsabilidade fiscal e geração de empregos”.
Disse ainda que o Brasil precisa de “alternativas” para fazer uma “mudança tranquila, que possa fazer com que este país, rico como é, com os problemas que tem, plenamente possíveis de serem resolvidos, mas com grandes valores nacionais, possa se tornar grande nação”.
“É muito difícil nós fazermos um caminho de solução desses problemas sem um planejamento sereno, equilibrado e que possa ouvir todas as vertentes”, sustentou.
Sem citar Jair Bolsonaro, o presidente do Senado defendeu a realização das eleições e elogiou a postura do PSD quando Bolsonaro estava engrossando suas ameaças à democracia.