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A Força Sindical, uma das maiores e mais tradicionais centrais sindicais brasileiras, com o principal de sua base na classe operária sofrida do estado de São Paulo, em especial, os metalúrgicos da capital, está convocando um ato na Praça Patriarca, para o dia 15 de março, “contra a guerra na Ucrânia”. Diz a convocatória: “a classe trabalhadora é quem sofre as consequências das guerras, seja pelos ferimentos e mortes, pela migração forçada ou pelas dramáticas consequências econômicas e sociais de qualquer guerra”.
A luta pela Paz, contra a violência, tem o opressor e tem o oprimido. A vitória do opressor gera mais violência. A vitória do oprimido, gera paz e progresso.
Sob o patrocínio dos monopólios, especialmente americanos, foi criada a Otan em 1949, aliança militar contra a União Soviética, para ampliar a ocupação da Europa, com bases militares, boa parte com armas nucleares apontadas, e num cerco cada vez maior à Rússia, com objetivo de promover seu esfacelamento e sua destruição.
ZELENSKI A SERVIÇO DA OTAN
Zelenski, presidente da Ucrânia, cedeu o país para ser o trampolim da Otan contra a Rússia. Enfiou na Constituição, em 2019, à revelia da população, o ingresso na Otan. Propôs um calendário para anexação da Ucrânia pela Otan e para obter o “status nuclear”, com armas nucleares posicionadas contra a Rússia. Concordou com a política dos neonazistas de tentar impor pela força um “apartheid” à população de origem russa. Nada fez para levar à Justiça os criminosos que perpetraram o massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa, cidade da Ucrânia, sede de organizações sindicais e do Partido Comunista, em 2 de maio de 2014. O edifício foi atacado e incendiado por nazistas. A chacina resultou em 42 mortos, queimados vivos. Ucrânia é o único país a ter nas forças armadas um batalhão nazista assumido: o Azov. O Ministério das Relações Exteriores chinês interpelou os EUA sobre os 26 laboratórios de programas biológicos militares, pertencentes ao exército norte-americano, encontrados na Ucrânia pelos militares russos.
Pela paz, interromper já a expansão da Otan para o leste europeu e o cerco militar à Rússia.
HERÓIS E BANDIDOS
A luta pela paz, pela autodeterminação dos povos, contra a super exploração, sempre exigiu muito compromisso com a Humanidade, muita consciência coletiva, desprendimento com a própria vida e, especialmente, muita solidariedade. Glória aos Maquis, Partisans, Partigiane, republicanos espanhóis, Exército Vermelho, FEB brasileira, camponeses da China e guerrilheiros de Cuba e do Vietnã. Glória à resistência palestina.
A ganância dos monopólios, dos imperialistas não tem limite. Promoveu a fome, o desemprego, a escravidão, o racismo, o “apartheid” e a discriminação às mulheres para 9/10 da população do planeta. Criou o regime nazista, provocou a Segunda Guerra Mundial, que matou 40 milhões de seres humanos. Jogou duas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, assassinando mais de duzentas mil pessoas só durante as duas explosões, com o Japão praticamente rendido. EUA e Otan bombardearam e esquartejaram a Iugoslávia, destruíram a Líbia e mantiveram a ocupação do Afeganistão, além dos bombardeios à Síria. Invadiram e ocuparam o Iraque e destruíram seu Estado nacional para roubar petróleo. Os EUA promoveram bloqueios, assassinatos e sequestros de líderes nacionalistas como o libertador do Congo Patrice Lumumba e a revolucionários como Che Guevara.
Como disse o poeta: “Se oriente, rapaz pela Constelação do Cruzeiro do Sul”
CARLOS PEREIRA