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“A atividade essencial que cabe a ele cuidar é a de presidente, e passar a exercê-la com seriedade”, disse o governador
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro de se confrontar o tempo todo com as medidas de proteção da população contra o coronavírus tomadas pelos governadores.
“O próximo decreto de Bolsonaro vai determinar que passeio de jet ski é atividade essencial? Bolsonaro deveria estar preocupado com a atividade essencial que cabe a ele cuidar, a de presidente, e passar a exercê-la com seriedade”, disse o governador.
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Sobre os ataques que vem sofrendo da milícia digital bolsonarista, o governador chamou esse episódio de mais uma doença que o país se depara. “O Brasil hoje enfrenta várias doenças. Uma delas são as abjetas mensagens do ‘gabinete do ódio’ e suas várias filiais. Dedicam-se a mentir, agredir, criar versões, semear o mal. Reitero: não tenho medo de miliciano. Nem nas ruas, nem nas redes”, comentou Flávio Dino em sua rede social.
O “gabinete do ódio” foi denunciado por ex-apoiadores de Bolsonaro à CPI das Fake News, aberta no Congresso. Esta seria uma estrutura montada dentro do Palácio do Planalto por assessores ligados à família do presidente, e chefiada por um dos filhos dele, Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, para atacar adversários e aliados considerados incômodos, inclusive ministros, por meio de ações orquestradas na internet. Essa estrutura, investigada pelo STF, foi responsável pela demissão, entre outros, do general Santos Cruz.