O governador do Maranhão, Flávio Dino, e o deputado federal Marcelo Freixo se filiaram ao PSB e defenderam uma frente ampla para derrotar Jair Bolsonaro.
Para Dino, a eleição presidencial de 2022 será “um plebiscito entre aqueles que querem a continuidade da democracia e o projeto de extermínio nacional e popular, de destruição da nação”.
“A nossa tarefa não é pequena, por mais absurdo que seja, o Bolsonaro será candidato à reeleição. Por sobre uma pilha de tragédias, nada de positivo a apresentar e obras não há. Derrotá-lo não é tarefa de poucos, não é tarefa de muitos, é de todos”, disse.
“Para isso precisamos nos unir. Precisamos de uma união em que os comunistas estejam presentes, os socialistas estejam presentes, os trabalhistas, os lulistas e os petistas, mas também os liberais-progressistas e, sobretudo, aqueles que não têm opinião política. É para eles que precisamos falar”, avaliou.
“A conjuntura não comporta uma abordagem narcisista. Exige que nós consigamos juntar, unir, quebrar arestas, quebrar resistências, quebrar preconceitos para que a democracia possa prevalecer”, continuou.
O deputado Marcelo Freixo, que foi confirmado pelo PSB como pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, afirmou que “é hora de colocarmos nossas divergências em segundo plano para resgatarmos o país do caos e protegermos a vida dos brasileiros”.
“O desafio da democracia será muito grande. O ano de 2022 será o mais importante da nossa história, a eleição vai ser a mais importante de nossa história, até porque ela pode ser a última. A democracia está em risco e a gente precisa admitir o tamanho desse risco e isso precisa ser compatível com o tamanho da nossa responsabilidade”, disse.
Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, discursou que “precisamos formar uma grande frente, uma frente amplíssima, que vá com toda a esquerda e todos aqueles que lutam pela democracia no Brasil”.
Ele defendeu a candidatura de Freixo ao governo do Estado do Rio de Janeiro.
Estiveram no evento de filiação o ex-governador de São Paulo, Márcio França, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito de Recife, João Campos, o senador Weverton Rocha (PDT-MA), o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, e outras lideranças políticas.