O deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio, Marcelo Freixo (PSB), classificou a conciliação entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Cláudio Castro (PL-RJ) como “mais do que uma aliança política, é uma sociedade miliciana”.
De acordo com Freixo, “a milícia está para o Rio assim como o garimpo está para o Brasil: arma, crime ambiental, violência, ilegalidade e exploração. É um projeto que ameaça as instituições. A eleição de 2022 servirá para derrotarmos o fascismo no Brasil”, disse o deputado em entrevista ao ‘O Globo’, na terça-feira (17).
Marcelo Freixo ainda comparou o atual governador do Rio com o ex-governador Sérgio Cabral. “O Rio não pode ter mais um Sérgio Cabral (condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes), e está tendo com Cláudio Castro. O cara não para de passear de helicóptero. O cara faz uma festa que só faltou o guardanapo. Não suportaremos mais um governador preso.”
Sobre suas estratégias de campanha, Freixo defendeu sua aproximação das igrejas, inclusive as evangélicas. “Ir à igreja não é pecado”, disse ao ser acusado de se aproximar de instituições religiosas aoebas com fim eleitoreiro.
Para Freixo é “fundamental hoje dialogar com todas elas para criar uma relação com a juventude nos territórios desiguais do Rio. A igreja faz o cara parar de beber, parar de bater na mulher. Faz o dinheiro ser mais bem aproveitado por uma família. Essa experiência positiva da igreja a gente quer”.
“A esquerda tem uma relação de origem muito próxima da Igreja Católica e acho que não conseguiu acompanhar o significado do crescimento das igrejas evangélicas, que tem uma relação direta com o abandono do poder público e a desigualdade social. Nós temos que buscar o que temos de comum e não o que temos de idêntico”, ressaltou.
O pré-candidato ainda defendeu que o PSB e o PT tenham apenas um candidato para o Senado. Atualmente, tanto a sigla do deputado, quanto a de Lula, tem nomes na disputa pela vaga. Se trata do deputado federal Alessandro Molon pelo PSB e o deputado estadual André Ceciliano pelo PT.
Há vários dias especula-se que o PT poderia deixar o apoio a Freixo se os partidos não entrassem em consenso, que neste caso seria a retirada da candidatura de Molon. Mas, Freixo foi taxativo: “Não há hipótese de o PT sair da chapa. A coisa mais importante que existe é preservar a aliança e os 2 partidos querem muito ganhar a eleição para o governo do Rio”.
o (des)governo bolsonaro é uma CAQUISTOCRACIA, o governo dos PIORES, composto pelo que há de mais PODRE na politica.