Ekaterina Pivinskaya, a mais paulistana das russas, tradutora do CPC UMES Filmes, tomou hoje a vacina Sputnik V na loja de departamentos GUM, um dos pontos mais emblemáticos da Praça Vermelha de Moscou.
Alguns meses atrás, Katya foi à Rússia visitar sua mãe e seus irmãos que moram em Kransnodar (cidade no sudoeste do país) e, quando se preparava para retornar ao Brasil, teve que cumprir quarentena em Moscou por conta da gravidade da pandemia. O contratempo, porém, não foi em vão.
“Fui ao GUM, e foi muito rápido, mostrei meus documentos, meu passaporte. A voluntária que estava ajudando me disse que não tinha fila hoje, está tranquilo. Entrei, preenchi um formulário, me colocaram no sistema. Fui até a médica que me perguntou um monte de coisas, me mandou para a enfermaria, onde tinha duas médicas, uma fazendo a certificação e a outra aplicando a injeção”, registrou.
Ela relata que “na saída estavam me esperando duas meninas bem sorridentes que me falaram: E agora, sorvete? E eu respondi: ‘Ah, meu Deus! Sim!!!!’”
A vacina Sputnik V está disponível a todos os russos, inclusive os turistas, desde o dia 18 de janeiro, quando o presidente Vladimir Putin anunciou o lançamento do programa de “vacinação em massa”.
Como a Katya contou, não precisa marcar hora e o vacinado ainda recebe um sorvete de brinde. Na Rússia – e em todos os lugares com baixas temperaturas, tomar sorvete sob 15, 20 graus abaixo de zero é um costume. Os sabores mais apreciados são os cremosos e mais calóricos; de frutas vermelhas, achocolatados, com nozes. É opinião corrente que o sorvete da GUM é dos melhores do mundo e os turistas não deixam Moscou sem prová-lo. É vendido em diferentes lugares do magazine – carrinhos de sorvete, loja de alimentos, cafés e em pequenos quiosques nas duas extremidades das galerias.