O ex-presidente Lula (PT) tem 45% das intenções de voto, segundo a pesquisa FSB/BTG divulgada na segunda-feira (22), e se mantém na liderança, enquanto Jair Bolsonaro (PL) tem 36%.
Bolsonaro não vence o segundo turno de ninguém, aponta também a pesquisa.
Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará, continua em terceiro lugar com 6% das intenções de voto, seguido por Simone Tebet, com 3%.
Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (PROS) têm 1% cada. Os demais candidatos não pontuaram.
A pesquisa foi feita entre os dias 19 e 21 de agosto, ouvindo dois mil eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Lula continua com 45% apesar da enxurrada de fake news que está acontecendo pelo país contra ele.
O pastor bolsonarista Marco Feliciano admitiu que tem falado a seus fiéis que Lula irá fechar as igrejas caso seja eleito. Bolsonaro, pelas redes sociais, insinuou que Lula é a favor da “liberação das drogas e do aborto”.
Em relação a última pesquisa, Bolsonaro subiu dois pontos, ainda dentro da margem de erro, passando de 34% para 36%.
ESPONTÂNEA
Na pesquisa espontânea – quando não é apresentada a lista dos candidatos ao entrevistado – Lula tem 41% da preferência dos entrevistados, mesma pontuação em relação à pesquisa anterior. Bolsonaro subiu dois pontos, dentro da margem de erro, e agora tem 34%.
BOLSONARO NÃO VENCE 2º TURNO
Ainda segundo a pesquisa, Lula venceria o segundo turno contra Jair Bolsonaro com 13 pontos de vantagem, fechando em 52% contra 39%.
Num eventual segundo turno de Bolsonaro contra Ciro Gomes, o atual presidente também perderia, desta vez por 47% contra 40%.
Contra a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que tem 3% das intenções de voto no primeiro turno, Bolsonaro empataria, ambos tendo 42%.
FORMA DE GOVERNAR
A forma como Bolsonaro governa o país é desaprovada por 56%, um ponto a mais em relação à última pesquisa e dois pontos a mais em relação ao antepenúltimo levantamento. Concordam com a forma dele governar 38% dos entrevistados.
DECISÃO
Em relação à certeza da decisão tomada para a eleição de outubro, 79% dos eleitores dizem que sua opção não vai mudar. E 20% admitem mudar de escolha. Não sabem ou não responderam 1%.