Jair Bolsonaro tentou, sem sucesso, convencer nesta terça-feira, mais dois partidos, o PR e o Solidariedade, a apoiarem a proposta de reforma da Previdência. Após a reunião, os presidentes dos dois partidos anunciaram postura de independência no Legislativo e informaram que não vão fechar questão em apoio à proposta.
O presidente de honra do PR, Alfredo Nascimento, disse que o partido defende que as mudanças nas aposentadorias sejam mais brandas com categorias como dos professores e dos trabalhadores rurais. “Não abrimos mão de defender os professores e temos de mexer também com o trabalhador rural”, disse.
Ele informou que o PR não faz parte da base aliada da atual gestão, adotará postura de independência e não fechará questão em torno da reforma previdenciária.
O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, disse que a iniciativa em discussão na Câmara dos Deputados é ruim. “A proposta [da reforma da Previdência] está ruim e precisa ser melhorada”, afirmou. O Solidariedade também não vai fechar questão.
O ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, que falou na Constituição e Justiça (CCJ), criticou a proposta de elevação da idade mínima e acrescentou que o gatilho, criado pelo projeto do governo, é uma forma de retirar poder do Congresso.
“[A idade mínima] será estabelecida não mais por lei, mas por um órgão de estatística. Quando o órgão de estatística modificar a idade, poderá haver revisão da aposentadoria, e não mais por meio de debates no Parlamento. Olhem como isso gera uma inconstitucionalidade”, disse.
O presidente da Comissão de Direito Previdenciário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, José Roberto Sodero Victório, outro jurista que também falou na CCJ sobre a reforma na Comissão também criticou a idade mínima de 65 anos e o tempo de contribuição exigido na proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro. “Fere o direito à seguridade previsto na Constituição”, disse.
Sobre a idade mínima, o jurista ponderou que se as novas regras estivessem em vigor, “apenas 0,3% dos homens que contribuem hoje com a previdência estariam aptos a se aposentar, considerando a idade mínima prevista de 65 anos e o tempo de contribuição exigido”.
Governo Bolsonaro, desajustado e fora da realidade.
Ele quer trazer anos 50 para o século XXI.
Bolsonaro, ao longo da vida pública, aprendeu nada sobre o povo pobre, sofrido do país. É o que demonstra em suas atitudes bizarras.
Não conseguiu nada como parlamentar é, como presidente é só desastre.
A única proposta apresentada para o povo é a reforma da previdência de Temer.
Bolsonaro é boa vida, não quer trabalhar vai ficar enrolando na presidência, vai ganhando tempo até acabar os quatro anos, e,se for bom para as elites poderosas vai continuar.