Em vídeo divulgado nessa segunda feira 20, Miguel Torres, presidente da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, convocou a sociedade e todos os sindicatos filiados a construírem a Greve Geral do dia 14 de junho.
Segundo Miguel, a Central iniciou a semana se “preparando para a grande greve do dia 14 de junho. Essa tem que ser a maior greve que esse país já teve e, com certeza será. Porque é uma greve contra a reforma da Previdência que retira direitos e mantém privilégios”, disse.
Uma ferramenta importante é o abaixo-assinado contra a reforma da Previdência, a ser encaminhado aos deputados e senadores, com milhões de assinaturas coletadas nas fábricas, nos bairros e praças públicas de todo o País, ressalta o dirigente.
Torres destaca também a mobilização dos trabalhadores contra a Medida Provisória 873/2019. A MP ataca a estrutura sindical impedindo que os descontos da contribuição sindical sejam feitos em folha de pagamento como determina a Constituição e passem a serem feitos apenas por emissão de boleto bancário (ou similares), enviados a casa dos trabalhadores, dificultando seu pagamento. “Estaremos amanhã [21 de maio] em Brasília, atentos, para não deixa a MP873 andar”, convoca.
PLENÁRIA
A Força Sindical São Paulo, em plenária na sexta feira (17), reuniu dirigentes sindicais do estado para avaliar a conjuntura política e econômica e preparar o conjunto das categorias para a construção da greve geral do dia 14 de junho contra a reforma da Previdência e os pacotes de retrocessos do governo Bolsonaro.
“Temos que mostrar aos parlamentares que ela [reforma da previdência] é uma proposta que mantém privilégios, prejudica a maioria da população brasileira, principalmente a parcela mais vulnerável da sociedade, destrói o sistema solidário da Seguridade Social prevista na Constituição e, ao contrário do que estão dizendo, não é nenhuma garantia de retomada do crescimento econômico do País”, disse Miguel Torres.