O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, falou em nota divulgada nessa segunda feira (27), sobre a importância das mobilizações rumo à greve geral do dia 14 de junho contra a reforma da Previdência de Bolsonaro/Guedes.
“Se a reforma for aprovada, será muito difícil ter acesso à aposentadoria, haverá o aumento do tempo de contribuição e de trabalho e o valor dos benefícios diminuirá.”, disse Miguel.
“A greve geral de 14 de junho será um protesto contra a reforma da Previdência do governo e contará em todo o País com uma maciça participação dos trabalhadores das mais variadas categorias, organizados pelo movimento sindical unificado liderado pelas centrais, confederações, federações e sindicatos.”, afirma Miguel.
O dirigente, também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ressalta ainda que o movimento para a construção da greve contará com o apoio dos setores educacionais que lutam para barrar os cortes da educação do governo Bolsonaro, assim como o movimento sindical têm apoiado e se somado as mobilizações do setor “pois o que está em risco com esta nefasta reforma é a sobrevivência do sistema constitucional da Seguridade Social, pública e solidária, e o direito de a população brasileira se aposentar com dignidade e segurança.”, complementa.
Miguel denuncia que a reforma da Previdência não tem por objetivo acabar com os ditos privilégios, como propagam seus defensores. “Os privilégios continuarão, os planos previdenciários dos bancos serão beneficiados e a pobreza no País poderá aumentar acentuadamente, como já ocorreu em outros países que adotaram reformas semelhantes.”, diz o presidente da Força Sindical.
O movimento sindical tem organizado nacionalmente um abaixo assinado contra a reforma da Previdência nas ruas e nas fábricas, para demonstrar ao legislativo o repúdio do povo à proposta do governo.
“Os senadores e deputados federais precisam definitivamente ter estas questões em mente e, como reforço, temos um abaixo-assinado em andamento nas fábricas, nos bairros e locais de grande circulação para que a população assine e demonstre repúdio à reforma. Vamos enviar as milhões de assinaturas ao Congresso Nacional para que os parlamentares não deem as costas para o povo brasileiro e não aprovem o fim da aposentadoria.”, completou Miguel Torres.